A produção agrícola do Brasil seguirá ocorrendo normalmente em meio às medidas de combate ao coronavírus, disseram nesta quarta-feira (18) entidades do setor e a ministra da Agricultura, Tereza Cristina.
Segundo a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), as medidas aplicadas por governos no combate à doença – como isolamento social – não podem ser absolutas, e a cadeia de produção e comercialização de alimentos deve permanecer sem alterações, assim como os serviços de saúde, uma vez que a demanda não será reduzida pela crise.
"Do contrário, se faltarem alimentos ou se houver irregularidades no abastecimento, a saúde das pessoas será afetada e a própria harmonia social, que tanto precisamos nessa hora, será atingida", disse a CNA em comunicado.
A confederação acrescentou que espera que o governo assegure a proteção à cadeia de abastecimento alimentício durante a crise.
Mais cedo, a ministra da Agricultura, Tereza Cristina, também garantiu que o governo está monitorando o abastecimento no país e que tudo está sob controle.
“O Brasil é um grande celeiro, produtor de alimentos, e não precisamos ter nenhuma expectativa negativa de que não teremos alimentos para nosso povo”, afirmou.
No mesmo tom, a Associação Brasileira dos Produtores de Soja (Aprosoja) afirma que as atividades no campo seguirão normalmente, acrescentando ver demanda aquecida por alimentos.
"Outros setores da economia já estão sendo afetados pela epidemia. Mas nós no campo não... Os brasileiros podem ficar tranquilos que vamos fazer a nossa parte para manter a economia aquecida", disse em nota o presidente da Aprosoja, Bartolomeu Braz Pereira.
Já foram confirmados 370 casos de coronavírus no Brasil, segundo o mais recente balanço do Ministério da Saúde, com uma morte registrada. O governo federal solicitou na noite de terça-feira que o Congresso reconheça o Estado de calamidade pública.
Reuters
Portal Santo André em Foco
Make sure you enter all the required information, indicated by an asterisk (*). HTML code is not allowed.