O dólar opera com instabilidade nesta terça-feira (3), reagindo a medidas contra os efeitos do coronavírus na economia global. O mercado avalia o corte extraordinário na taxa de juros dos Estados Unidos e uma declaração conjunta de bancos centrais e ministros do G7.
Às 15h40, a moeda norte-americana era vendida a R$ 4,4990 em alta de 0,29%. Na máxima do dia até o momento, chegou a R$ 4,5084; na mínima, a R$ 4,4535.
Em decisão extraordinária, o Banco Central dos Estados Unidos cortou em 0,5 ponto percentual a taxa de juros do país, estabelecida entre 1% e 1,25%, em resposta aos possíveis impactos do coronavírus na economia do país.
Mais cedo, ministros de finanças e presidentes de Bancos Centrais dos países do G7, emitiram um comunicado em que apontavam que usarão todas as ferramentas para alcançar um crescimento forte e sustentável e se proteger contra os riscos negativos do coronavírus em rápida expansão.
Na segunda-feira, o dólar fechou em alta de 0,11%, vendido a R$ 4,4860, maior cotação de fechamento nominal (sem considerar a inflação). Na máxima do dia, chegou a R$ 4,5067. No ano, a moeda acumula alta de 11,88%.
Expectativas
Os investidores passaram a contar com uma redução das taxas de juros pelo mundo, depois de dados mostrarem uma forte contração da atividade fabril chinesa em fevereiro. Na véspera, a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) reduziu a previsão de crescimento da economia mundial para 2020, passando a projetar um crescimento de 2,4%, menor expansão desde 2009 e ante expectativa anterior de 2,9%.
O avanço da epidemia do novo coronavírus pelo mundo tem provocado abalos nos mercados globais e elevado as preocupações de investidores e governos sobre o impacto da propagação do vírus nas cadeias globais de suprimentos, nos lucros das empresas e na desaceleração do crescimento da economia global..
G1
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