Novembro 24, 2024
Arimatea

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O Botafogo confirmou sua boa fase no Campeonato Brasileiro e venceu o clássico diante do Vasco por 1 a 0, na manhã deste domingo, no Estádio Nilton Santos. O gol alvinegro foi marcado por Diego Souza, que não fazia há oito jogos.

Como fica?
Com o resultado, o Botafogo chegou aos 12 pontos na classificação. Por outro lado, o Vasco se manteve com apenas três e na última colocação

Vasco é melhor no primeiro tempo
O jogo começou equilibrado, mas o Vasco, aos poucos, foi tendo mais chances de gols. Logo aos três minutos, por exemplo, Marrony avançou pela esquerda e cruzou rasteiro. Tiago Reis errou na finalização, e Rossi ainda tentou com o braço. Tiago Reis também colocou uma bola na trave. A melhor chance do Botafogo aconteceu aos 13, após chute de Diego Souza por cima.

Diego Souza decide com um golaço
Diferentemente da etapa inicial, o segundo tempo teve um Botafogo melhor e com mais oportunidades ofensivas. Assim, conseguiu abrir o placar aos 12. Diego Souza recebeu cruzamento, dominou no peito e bateu de primeira, mostrando que einda pode ser decisivo. O Vasco ainda tentou mudar o resultado do jogo, mas errava muito no último terço do campo e voltou a perder.

Central do Apito
Aos 31 minutos do segundo tempo, Gilson avançou pela esquerda, entrou na área e caiu, após dividida com Marcos Júnior. O árbitro mandou o jogo seguir. Para Sandro Meira Ricci, que é comentarista de arbitragem do Grupo Globo, houve pênalti.

Globo Esporte
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O Confiança recebeu na tarde deste domingo, na Arena Batistão, o Botafogo-PB pela sexta rodada da Série C do Campeonato Brasileiro. O time demorou, mas achou a mina para fazer o resultado na partida. O Belo se impôs na primeira etapa, criou boas chances, mas não fez gol. Na segunda etapa, o Dragão percebeu que a bola aérea seria um bom caminho e apostou certo. Com três gols de cabeça, o time sergipano bateu o clube paraibano e volta olhar o G4 do Grupo A de muito mais perto.

PRIMEIRO TEMPO
Quem foi melhor no primeiro tempo foi o Botafogo-PB. O time visitante tentou se impor, conseguiu criar chances e até botou bola na trave, com Felipe Alves. O Confiança buscou também sair para o jogo, mas teve menos qualidade com a bola e não foi tão perigoso.

SEGUNDO TEMPO
Na segunda etapa, parecia que a tônica seria a mesma do primeiro tempo. O Belo voltou melhor, mais incisivo. Porém não durou muito. E o Confiança encontrou uma boa mina para construir o resultado. Começou a jogar bolas na área e assustar bastante. Insistiu bem e alcançou a glória. Em três bolas cruzadas, o Dragão colocou três bolas no fundo das redes de Saulo. Marcelinho, Vinícius Simon e Anderson marcaram de cabeça e deram a vitória ao Confiança, em Aracaju.

CALENDÁRIO
Após fazer dois jogos em casa, o Confiança agora tem que viajar. O Dragão encara na sétima rodada o Santa Cruz, no domingo, às 18h. Já o Botafogo-PB volta a jogar em João Pessoa, no Almeidão. O time recebe também no domingo o Globo FC, só que às 16h.

E A TABELA?
Com a boa vitória em cima do Botafogo-PB, o Confiança volta a sonhar com o G4 com mais fervor. O time sergipano agora tem 8 pontos e está a um da zona de classificação. O Dragão está na sexta colocação agora. Já o Belo caiu uma posição e agora é o quarto colocado. Com a derrota, o time para nos 9 pontos, mas segue no G4 do Grupo A da Série C.

Globo Esporte
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Treze e Sampaio Corrêa entraram em campo em situações opostas. O Galo da Borborema estava na lanterna do Grupo A e não havia vencido um jogo sequer, enquanto a Bolívia Querida era o líder, sem ter perdido uma única vez. Mas dentro do campo do Estádio Amigão, o que se viu mesmo foi um Alvinegro de Campina Grande endiabrado, dominando os maranhenses do início ao fim. E com uma atuação de gala de Marcelinho Paraíba, autor de dois gols, a vitória por 3 a 0 ficou até barato para a equipe de São Luís. O outro tento do Treze foi marcado pelo zagueiro Anderson Penna, em jogada também iniciada pelo camisa 10 da equipe de Flávio Araújo.

Primeiro tempo
O início da primeira etapa já mostrava que o Treze vinha com tudo para partida. Logo aos dois minutos, Marcelinho Paraíba marcou um golaço de falta e deixou as coisas ainda mais tranquilas para o torcedor alvinegro. Na sequência e durante quase todo o primeiro tempo, o Galo seguiu dominando, mas o segundo gol só veio pouco antes do árbitro mandar as equipes para o intervalo. Escanteio para os donos da casa, Marcelinho Paraíba foi para a cobrança e acertou a bola na cabeça de Juninho, que desviou e deixou Anderson Penna na boa para marcar. Um tempo melhor do que a encomenda para o time de Campina Grande.

Segundo tempo
Na etapa final, os comandados de Flávio Araújo utilizaram a mesma estratégia da primeira, agredir logo nos minutos iniciais. E foi assim que o Treze conseguiu um pênalti, isso aos quatro minutos. Jogada de Júlio Pacato terminou com mão na bola da defesa do Sampaio: penalidade, sem maior reclamação. Marcelinho Paraíba, no seu dia de brilho, foi para a cobrança e ampliou para o Galo. O terceiro gol deu números finais a partida, que seguiu com o time da casa dominando, enquanto o visitante sofreu um pesado revés.

Que dia!
Autor de dois gols e participando do segundo, não tinha como ser diferente, Marcelinho Paraíba foi sim o destaque da partida. O camisa 10 vinha sendo criticado pela torcida durante a semana, mas respondeu dentro de campo, a melhor forma possível, para ajudar o Galo a sair da situação incômoda.

A classificação
Com o resultado, o Treze não só deixou a lanterna como saiu da zona de rebaixamento do Grupo A. O Galo agora tem seis pontos, um a mais que o Imperatriz, o quinto, e dois que o ABC, agora último colocado. Enquanto isso, o Sampaio Corrêa, além de ter perdido a invencibilidade, caiu de primeiro para segundo na classificação. A Bolívia, com 11 pontos, agora observa o Ferroviário voltar a primeira colocação, agora com 13 pontos.

Na próxima rodada
Na sétima rodada, o Treze vai ter uma missão difícil fora de casa, quando, na próxima segunda-feira, às 20h, visita o líder Ferroviário na Arena Castelão, em Fortaleza. O duelo vai ser a reedição da finalíssima da Série D do ano passado. Enquanto isso, às 20h do domingo, o Sampaio Corrêa recebe o Náutico no Estádio Castelão, em São Luís.

Globo Esporte
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De um lado, muita festa. Do outro, decepção e sofrimento. A vitória por 2 a 0 do Jacuipense sobre o Campinense, neste domingo, no Estádio Valfredão foi definitiva para ambas as equipes. Aos vencedores, de fato, veio a glória da classificação antecipada. Aos perdedores, porém, um gosto amargo de decepção.

PRIMEIRO TEMPO
A partida teve um início franco de lado a lado. O Jacuipense, apesar de virtualmente classificado, buscava manter a invencibilidade e a liderança do grupo. Já o Campinense, buscando um sopro de vida na Série D, só se interessava pela vitória. O Jacupa foi quem criou as chances mais claras de gol. Primeiro com Jil Bahia, que aproveitou rebote de escanteio e mandou para fora, aos 5 do primeiro tempo. Depois, aos 19 minutos, Danilo Rios fez um belo passe para Marcelo Nicácio, que dominou no peito e finalizou para fora. Por fim, Eudair, aos 44 minutos, arriscou de longe e marcou um golaço para abrir o placar. O Campinense, por sua vez, até ocupou o campo de ataque por mais tempo, com várias cobranças de escanteio, mas não levou tanto perigo nas finalizações.

SEGUNDO TEMPO
No segundo tempo, o Campinense voltou mais ligado no jogo, buscou e quase conseguiu empatar. Contudo, Jordan fez boas defesas e evitou o empate. Por outro lado, o Jacuipense chegava com cada vez mais perigo. Wagner Coradin evitou mais gols dos donos da casa enquanto pôde. O arqueiro da Raposa, porém, foi vencido aos 43 minutos do segundo tempo, após Jil Bahia dar um passe por cobertura para Eudair, que driblou Coradin e balançou as redes mais uma vez.

E AGORA?
O Jacuipense mantém a invencibilidade e chega aos 15 pontos, não podendo mais ser alcançado pelo ASA, que venceu o Vitória das Tabocas por 3 a 1 e chegou aos 10 pontos. Por sua vez, o Campinense permanece com 4 pontos e abandona a briga por uma vaga na próxima fase da Série D.

PRÓXIMOS COMPROMISSOS
O Jacuipense encerra a primeira fase enfrentando o ASA no Estádio Fumeirão, no próximo domingo, às 18h. O Campinense, por outro lado, enfrenta o Vitória das Tabocas, no Estádio Amigão, também às 18h do próximo domingo.

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O secretário do Tesouro Nacional, Mansueto Almeida, afirmou nesta segunda-feira (3) que os governadores deveriam vir à Brasília nesta semana pressionar os deputados para que os estados não sejam excluídos da reforma da Previdência.

Em entrevista à radio CBN nesta manhã, Mansueto explicou que a retirada dos entes federativos da reforma que tramita na Câmara dos Deputados dificultaria o ajuste de contas, pois cada estado e município teria de aprovar sua própria alteração de regras previdenciárias. Na análise de Mansueto, eles teriam, nesse caso, de passar por uma "briga longa junto ao poder legislativo local".

"Eu acho assim: qualquer governador deveria estar nesta semana em Brasília pressionando, conversando, dialogando, mostrando a importância deles ficarem na reforma da Previdência. Isso vale pera qualquer governador do Brasil, seja do Sul, Sudeste, Centro-Oeste, Norte, ou do Nordeste", declarou ele.

Se permanecerem dentro da reforma da Previdência que está tramitando na Câmara dos Deputados, as mudanças passariam "valer automaticamente" para eles, observou Mansueto Almeida.

"Nós temos hoje uma realidade muito clara em quase todos os estados do Brasil. Em média, 2/3 [dois terços] dos servidores públicos estaduais estão em regimes especiais de aposentadoria, e se aposentam, em média, aos 49 anos de idade. Eu vou falar isso de forma muito clara: enquanto no Brasil as pessoas estiverem se aposentando aos 49, 50, 50 e tantos anos de idade, não haverá ajuste fiscal [das contas públicas] nesse país", declarou.

Neste fim de semana, o relator da proposta de reforma da Previdência na comissão especial da Câmara, o deputado Samuel Moreira (PSDB-SP), afirmou que o déficit previdenciário de estados e prefeituras soma R$ 96 bilhões por ano. Sob pressão para deixar as previdências estaduais e municipais de fora da reforma, o deputado ainda não decidiu se irá mexer neste ponto no parecer final.

Também nesse sábado (1), o presidente Jair Bolsonaro afirmou que gostaria que o Congresso mantivesse estados e municípios dentro da reforma da Previdência enviada pelo governo. Ele ponderou, porém, que o "impasse" sobre o tema deve ser resolvido pelos parlamentares e, portanto, disse não ter "nada a ver com isso".

Regra de 'ouro'
O secretário do Tesouro Nacional, Mansueto Almeida, também pediu que o Congresso Nacional aprove um crédito suplementar de R$ 248 bilhões para que o governo possa pagar despesas previstas para este ano sem descumprir a chamada "regra de ouro".

Essa regra impede que o governo contraia dívida para cobrir despesas correntes, como o pagamento de salário de servidores. A lei admite que o governo se endivide apenas para fazer investimentos, que podem depois se refletir em crescimento da economia e em aumento da arrecadação.

Na semana passada, o ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou que o projeto em que o governo pede ao Congresso um crédito suplementar para evitar o descumprimento da chamada "regra de ouro" neste ano "embananou de novo".

Isso porque, de acordo com ele, há a previsão de que não seja necessário utilizar todo o espaço de R$ 248 bilhões – para novo endividamento – solicitado pelo governo federal. A necessidade atual, segundo o Tesouro, poderia ser menor, de R$ 146,7 bilhões.

Mas, de acordo com Mansueto, como a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2019, assim como o orçamento deste ano já foram aprovados contendo o valor inicial, de R$ 248 bilhões, uma mudança neste momento também geraria a necessidade de alteração dessas leis – atrasando o pagamento de despesas.

Por isso, ele solicitou que esse valor solicitado pelo governo seja aprovado. Caso isso não ocorra até meados de junho, explicou o secretário, algumas despesas já começarão a ficar comprometidas, como aqueles com o plano safra e o pagamento do Benefício de Prestação Continuada (BPC). "O dinheiro está na conta única do Tesouro, mas, para gastar, precisa de autorização do Congresso Nacional", concluiu.

G1
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Medidas provisórias (MPs) assinadas no fim do governo do presidente Michel Temer e no começo do mandato de Jair Bolsonaro podem perder a validade nesta segunda-feira (3). Dentre as quatro MPs nesta condição, estão a que cria programa de combate a fraudes no INSS e a que trata de um marco legal para o saneamento básico.

As medidas provisórias são editadas pelo Executivo federal e entram imediatamente em vigor. No entanto, elas precisam ser aprovadas pelo Congresso Nacional em até 120 dias para virarem lei em definitivo. Quando isso não acontece, elas caducam e voltam a valer as regras anteriores.

No caso das MPs que vencem nesta segunda, nem todas chegaram a ser votadas pela Câmara dos Deputados. Elas precisam ser analisadas, primeiro, na Câmara, para depois serem votadas no Senado. Só após aprovadas nas duas casas que elas seguem para promulgação do Congresso.

MPs do INSS e do saneamento básico
Em relação à MP 871/2019, que combate fraudes em benefícios previdenciários, Jair Bolsonaro afirmou neste domingo que o governo está mobilizando senadores para garantir a aprovação da matéria.

"Estamos mobilizando os senadores para comparecer [à votação no plenário]. Se Deus quiser, vai dar certo", disse o presidente ao chegar no Palácio da Alvorada, depois de passar o dia na residência oficial da Granja do Torto.

Sobre a medida provisória que facilita a participação da iniciativa privada na prestação dos serviços de saneamento básico, já existia a previsão de que ela pudesse caducar desde a semana passada. A medida ficou de fora da pauta da Câmara devido à falta de acordo.

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), chegou a tentar articular com governadores a votação de um novo texto, mas não houve consenso.

Veja quais MPs perdem validade

867/2018

  • MP: regularização ambiental
  • O que é: prorroga o prazo para adesão de produtores rurais ao Programa de Regularização Ambiental
  • Situação: aprovada em 28 de maio no plenário da Câmara e encaminhada ao Senado

868/2018

  • MP: marco legal do saneamento básico
  • O que é: abre a possibilidade de privatizar empresas estaduais responsáveis pelo saneamento básico e fixa prazo para o fim dos lixões
  • Situação: parada no plenário da Câmara desde 10 de maio

871/2019

  • MP: fraudes em benefícios previdenciários
  • O que é: cria programa de combate a fraudes em benefícios previdenciários
  • Situação: aprovada no plenário da Câmara e enviada ao Senado no último dia 30

872/2019

  • MP: gratificações na Advocacia-Geral da União (AGU)
  • O que é: amplia prazo de gratificações de servidores da Advocacia-Geral da União e trata da cooperação federativa sobre segurança pública
  • Situação: provada pelo plenário da Câmara em 29 de maio e enviada ao Senado em 30 de maio

G1
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O Palácio do Planalto voltou a apostar na aprovação da reforma da Previdência pela Câmara dos Deputados ainda no primeiro semestre deste ano. A previsão foi retomada após o encontro entre os chefes dos três poderes na semana passada.

Nas palavras de um ministro do governo, houve uma "mudança de ambiente" para a votação ocorrer até o recesso parlamentar, em julho, após a reunião promovida pelo presidente Jair Bolsonaro com os presidentes do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP); da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ); e do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli.

"A política muda a toda hora, mas o mar está de almirante: é só remar", disse um interlocutor do governo.

Para o Palácio do Planalto, o ideal é garantir com a aprovação do texto a conta do ministro da Economia, Paulo Guedes, que prevê uma economia de R$ 1 trilhão com a reforma – ou, ao menos, um valor aproximado, por volta de R$ 800 bilhões ou R$ 900 bilhões.

Deputados ouvidos pelo blog, no entanto, afirmam que a reforma da Previdência só será aprovada após a Câmara concluir a votação da proposta de emenda à Constituição que discute o orçamento impositivo.

A PEC já havia sido aprovada na Câmara, mas foi modificada no Senado. Por isso, voltou para nova análise dos deputados.

A proposta está na comissão especial. No último dia 30, acabou o prazo para apresentação de emendas. Agora, será apresentado o parecer e, depois de votado na comissão, seguirá ao plenário.

A próxima reunião da comissão está marcada para a próxima terça-feira (4). A ideia é acelerar a votação do projeto nesta semana.

Nas palavras de um líder do "Centrão", "os deputados não vão entregar a reforma da previdência sem aprovar o orçamento impositivo".

Orçamento impositivo
A proposta obriga o governo federal a pagar as emendas parlamentares de bancada previstas no Orçamento.

O texto também torna obrigatória a execução de todos os investimentos previstos no Orçamento.

Na prática, a proposta pode engessar o governo federal, que não terá espaço para remanejar despesas e terá que cumprir todo o Orçamento aprovado pelo Congresso.

G1
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Uma pesquisa do Ibope realizada em março, após o primeiro decreto do presidente Jair Bolsonaro que flexibilizou a posse de armas, diz que 73% dos entrevistados são contrários à flexibilização de porte para cidadãos comuns e 26% são favoráveis. 1% não souberam ou não responderam. O direito ao porte é a autorização para transportar a arma fora de casa.

Os entrevistados também foram questionados sobre a posse de armas: 61% são contrários a mais facilidade para possuir arma em casa; 37% são favoráveis e 2% não souberam ou não responderam.

Em cinco meses de governo, Bolsonaro cumpriu promessa de campanha e editou três decretos sobre armas:

  • 1º decreto: novas regras sobre posse (publicado em 15 de janeiro)
  • 2º decreto: novas normas sobre porte e compra de munições (publicado em 8 de maio)
  • 3º decreto: governo muda pontos que foram questionados na Justiça (publicado em 22 de maio)

A pesquisa do Ibope foi realizada entre 16 e 19 de março, antes de dois decretos editados pelo governo com foco no porte de armas. Foram ouvidas 2.002 pessoas em 143 municípios. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou menos.

A opinião sobre a flexibilização da posse varia de acordo com a região do país, e entre homens e mulheres. Na região Sul, o apoio à medida é maior:

  • 48% - Sul
  • 43% - Norte/Centro-Oeste
  • 35% - Sudeste
  • 33% - Nordeste

O afrouxamento da posse de armas tem maior apoio entre os homens:

  • 50% - homens
  • 27% - mulheres

Já sobre a flexibilização do porte de arma de fogo, 73% se declararam contra e 26% a favor. Entre os homens, o apoio à flexibilização é maior:

  • 34% - homens
  • 18% - mulheres

Sobre a flexibilização do porte por região:

  • 34% - Norte/Centro-Oeste
  • 29% - Sul
  • 27% - Nordeste
  • 22% - Sudeste

A pesquisa Ibope diz ainda que 51% da população discorda da afirmação de que o aumento de pessoas armadas torna a sociedade mais segura. Além disso, 37% discordam da ideia de que ter uma arma em casa a torna mais segura; por outro lado, 31% afirmaram ter total convicção de que a casa fica mais segura com arma.

No caso do porte, 47% discordaram totalmente que carregar uma arma deixa a pessoa mais segura, e outros 18% discordaram em parte.

Decretos sobre armas
Em janeiro, Bolsonaro assinou um decreto que facilitou a posse de armas: a Polícia Federal deveria presumir como verdadeira a declaração de "efetiva necessidade" para ter arma em casa. Na prática, essa declaração estaria comprovada para qualquer pessoa que cumprisse os demais requisitos. O texto manteve como exigências a idade acima de 25 anos, além da apresentação de atestado de aptidão técnica, laudo psicológico e certidão de antecedentes criminais.

O decreto de 8 de maio revogou o de janeiro e, além das regras para posse, incluiu novas normas para porte de armas. Sobre porte, o texto diz que, para algumas categorias, como políticos, advogado, caminhoneiro, agente de trânsito e residente em área de rural, a PF deve entender como cumprida a comprovação de "efetiva necessidade" para andar com arma fora de casa; entenda.

O texto do início de maio também classificou como de uso permitido armas que antes eram restritas a forças de segurança, inclusive fuzis.

Em 22 de maio, o governo recuou e alterou o decreto anterior, vetando o porte de fuzis, carabinas ou espingardas para cidadãos comuns. Mas manteve a facilitação do porte para uma série de profissionais, incluindo agora o guarda portuário.

G1
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O presidente Jair Bolsonaro promete enviar à Câmara de Deputados nesta semana um projeto de lei para aumentar a validade da Carteira Nacional de Habilitação (CNH) de cinco para dez anos. Na mesma proposta de alterar o Código Brasileiro de Trânsito, o governo federal quer passar de 20 para 40 pontos o limite para o motorista perder o documento, uma de suas promessas de campanha.

"Nessa semana apresentarei projeto de lei para: 1 - Passar de 5 para 10 anos a validade da Carteira de Habilitação; 2 - Passar de 20 para 40 pontos o limite para perder a CNH", escreveu o presidente, na noite deste domingo, em suas redes sociais.

Nessa semana apresentarei projeto de lei para: 1 - Passar de 5 para 10 anos a validade da Carteira de Habilitação; 2 - Passar de 20 para 40 pontos o limite para perder a CNH. Comente: pic.twitter.com/Wl0d7YHaXd

— Jair M. Bolsonaro (@jairbolsonaro) 2 de junho de 2019

No sábado, Bolsonaro, em conversa com jornalistas, havia dito que o projeto será enviado até terça-feira. Ele contou ter conversado com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ) se deveria enviar uma medida provisória (MP) ou um projeto de lei, mas o parlamentar afirmou que a primeira opção seria a melhor.

Na ocasião, o presidente disse que se a Câmara quiser poderá alterar o trecho que aumenta para 40 pontos o limite para a perda da CNH.

Especialistas em segurança no trânsito já manifestaram preocupação com a disposição do governo de flexibilizar as leis para ampliar a validade da Carteira Nacional de Habilitação (CNH) e dobrar a margem de pontos permitidos para infrações.

O principal temor é que os novos parâmetros propostos pelo governo aumentem a violência no trânsito, por permitir a circulação nas ruas e estradas de um grande contingente de motoristas que frequentemente infringem as leis.

Bolsonaro também já fez críticas ao uso de radares móveis de velocidade em rodovias. O presidente chamou os equipamentos de "armadilha para pegar motoristas" e prometeu ainda não renovar radares fixos nas estradas.

O Globo
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O Flamengo já tem um substituto para Abel Braga. Na manhã deste sábado, o clube acertou os detalhes finais e fechou a contratação de Jorge Jesus. O português chega ao Brasil em meados de junho e assume o time durante a parada da Copa América. O acordo é de um ano.

A negociação foi concluída em encontro com o presidente Rodolfo Landim, neste sábado, em Madri. Após a reunião, sorridente, o treinador confirmou o acerto.

- O que me convenceu principalmente foi a grandeza do Flamengo. São quatro os clubes mais famosos do mundo: Flamengo, Boca Juniors, Barcelona e Real Madrid. Portanto foi um dos motivos para eu aceitar, além de ganhar títulos. O Flamengo me dará uma possibilidade de ganhar a Libertadores, de ganhar o Mundial. Fiquei muitos anos no Benfica e ganhei tudo. E esse é o objetivo maior que fez com que eu aceitasse o desafio do Flamengo - disse Jesus, após o encontro.

Jesus disse que ainda não há uma definição em relação à comissão técnica e mostrou fome de trabalho. Afirmou que já começa a trabalhar hoje. O Flamengo oficializou o acordo de um ano com o treinador.

- Tenho o sonho de treinar no Brasil, e o Flamengo é uma das equipes mais fortes do Brasil. Vou falar com a minha comissão. Ainda não está definido se eles irão comigo. Já tinha a possibilidade, mas não tinha nada definido com o Flamengo. Eu tinha várias propostas em cima da mesa, e vou começar a partir de hoje.

- Conheço todos jogadores do Flamengo, mas não trabalhei com nenhum. Em Portugal acompanho (o futebol brasileiro) pelo Premiere. Acompanho 24 horas o futebol brasileiro, vários programas de televisão.

Jorge Jesus deu a entender que pedirá reforços para o Flamengo.

- É verdade que o Flamengo não é campeão (brasileiro) há 10 anos. Mas é o Flamengo. É um clube que tem estrutura, qualidade, bons jogadores, e podemos formar na minha opinião uma boa equipe. Acredito que vai contratar um ou outro jogador que considere importantes. Difícil levar jogadores portugueses por questões financeiras. Jogadores têm carreiras curtas, e financeiramente não vale ir para o Brasil. Eles têm uma carreira muito mais curta que a minha, que sou treinador. Então é difícil. Mas hoje o jogador brasileiro recebe um salário que pode competir com muitos países. Não digo Inglaterra, mas em outros países da Europa.

A negociação já estava encaminhada e faltava o encontro entre Jesus e Landim. É uma prática comum no Flamengo. O mesmo ocorreu na negociação com Abel Braga, em dezembro. Na época, a negociação foi conduzida pelo vice de Relação Externas, Bap, com participação de Marcos Braz. O martelo só foi batido, no entanto, após encontro do então presidente eleito com o treinador. O que ocorreu em um jantar, dois dias após a vitória de Landim nas eleições.

Após a reunião, Jorge Jesus vai acompanhar a final da Champions League, no Wanda Metropolitano, no camarote de Kia Joorabchian, um de seus agentes. Landim também estará no estádio. Entre os compromissos do presidente do Flamengo na Europa está um encontro com o presidente da Adidas, fornecedora de materiais esportivos do clube.

O Flamengo projeta que Jorge Jesus chegue ao Brasil antes do dia 20 de junho, quando o time se reapresenta após uma semana de folga na Copa América, e terá três semanas de treinos antes do retorno do Brasileirão.

Globo Esporte
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