O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o vice, Geraldo Alckmin, foram vacinados nesta segunda-feira (7) contra a gripe, durante evento da indústria farmacêutica, em Montes Claros (MG). A campanha de imunização começou neste Dia Mundial da Saúde.
A meta do governo federal é vacinar 90% dos grupos prioritários, que incluem crianças de 6 meses a 6 anos, idosos e gestantes. Lula foi imunizado pela médica da presidência, Ana Helena Germoglio, e Alckmin, pelo ministro da Saúde, Alexandre Padilha, que, assim como o vice-presidente, é médico.
A vacinação pública dos dois faz parte de uma estratégia da pasta para incentivar a imunização. Segundo o Ministério da Saúde, as doses distribuídas na rede pública em 2025 protegem contra três tipos do vírus influenza — H1N1, H3N2 e B. A vacina contra a gripe pode evitar entre 60% e 70% dos casos graves e dos óbitos relacionados ao vírus.
A administração, de acordo com a pasta, pode ser feita junto a outras vacinas do Calendário Nacional de Vacinação.
Para a campanha deste ano, o ministério adquiriu 73,6 milhões de vacinas. A expectativa é que, no primeiro semestre, 67,6 milhões de doses (92%) sejam distribuídas para as regiões Sul, Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste. No segundo semestre, as 5,9 milhões unidades restantes devem ser enviadas para o Norte.
Também podem receber a vacina contra a gripe:
Inverno amazônico
A campanha, este ano, será realizada em dois momentos:
“Enquanto no Sul, Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste o pico de casos ocorre no outono e inverno (abril a junho), na Região Norte, devido ao clima tropical e ao regime de chuvas, a maior circulação do vírus acontece no segundo semestre, geralmente entre setembro e novembro, o chamado inverno amazônico”, destacou o ministério.
O imunizante é contraindicado para crianças menores de 6 meses e pessoas com histórico de anafilaxia grave após doses anteriores.
Em 2024, a cobertura vacinal contra a gripe entre os públicos prioritários foi de 48,89% na Região Norte e 55,19% nas demais regiões.
R7
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