Os candidatos Kamala Harris e Donald Trump têm uma agenda cheia nesta segunda-feira (4), na véspera das eleições presidenciais nos Estados Unidos. Com eventos finais de campanha planejados em busca de votos que podem decidir a disputa, ambos vão à Pensilvânia, estado-chave mais decisivo do pleito.
Kamala e Trump travam uma disputa acirrada pela Casa Branca, e isso se traduz nas pesquisas de intenção de voto nos estados-chave da eleição. Eles estão em uma situação de empate técnico em todos sete estados considerados determinantes para eleger o vencedor.
A vice-presidente e candidata democrata passará o dia todo na Pensilvânia, cujos 19 votos eleitorais oferecem o maior prêmio entre os estados que devem decidir o resultado do Colégio Eleitoral. Kamala visitará áreas de classe trabalhadora, incluindo Allentown, e encerrará com um comício noturno na Filadélfia, que contará com a presença de Lady Gaga e Oprah Winfrey.
Já Donald Trump planeja quatro comícios em três estados, começando em Raleigh, na Carolina do Norte, e parando duas vezes na Pensilvânia com eventos em Reading e Pittsburgh. O candidato republicano e ex-presidente encerra sua campanha da mesma forma que encerrou as duas primeiras, com um evento noturno de segunda-feira em Grand Rapids, no Michigan.
Nas últimas semanas, os candidatos têm concentrado seus esforços de campanha nos estados-chave (Arizona, Carolina do Norte, Geórgia, Pensilvânia, Michigan, Nevada e Wisconsin), com diversos comícios e eventos com indecisos e grupos étnicos segmentados para roubar votos do adversário.
Nesta reta final de campanha, Kamala Harris quase não menciona Trump. Ela promete resolver problemas e buscar consenso, enquanto adota um tom quase exclusivamente otimista, atitude que remonta os primeiros dias de sua campanha, quando abraçou a “política da alegria” e o tema “Liberdade”.
“Desde o início, nossa campanha não foi sobre ser contra algo, mas sim sobre ser a favor de algo”, disse a vice-presidente na noite de domingo (3) na Universidade Estadual de Michigan.
Kamala também fez uma aparição surpresa no "Saturday Night Live", em que interagiu com sua 'sósia'. A participação no popular programa de televisão dos EUA buscou gerar repercussão e dar mais visibilidade.
Trump, renovando seus slogans Maga ("Make America Great Again", ou "Faça os EUA grandes novamente", em português) e "America First" ("EUA em 1º lugar", em português), baseou-se em uma abordagem linha-dura sobre imigração e críticas severas a Kamala Harris e a Joe Biden como pontos centrais de sua campanha por um segundo mandato.
O republicano também tem lançado falas contra o processo eleitoral dos EUA. Ainda neste domingo, em tom conspiracionista e sarcástico, Trump renovou suas falsas alegações de que as eleições dos EUA são manipuladas contra ele e disse que “não deveria ter deixado” a Casa Branca em 2021, mas sem explicar o que quis dizer com isso.
Como retórica de campanha, Trump também criticou a gestão dos democratas na economia e prometeu liderar uma “era dourada” econômica, acabar com conflitos internacionais e selar a fronteira sul dos EUA.
Eleição histórica
Cerca de 77 milhões de americanos já votaram antecipadamente, mas Kamala e Trump estão empenhados em mobilizar milhões de apoiadores adicionais para o dia da votação. Qualquer que seja o resultado no Dia da Eleição, será um resultado histórico.
Uma vitória de Trump o tornaria o primeiro presidente eleito a ter sido indiciado e condenado criminalmente, após seu julgamento por fraude em Nova York. Ele ganharia o poder de encerrar outras investigações federais pendentes contra ele. Trump também se tornaria o segundo presidente da história a conquistar mandatos não consecutivos na Casa Branca, após Grover Cleveland, no final do século XIX.
Kamala Harris disputa para se tornar a primeira mulher, primeira mulher negra e primeira pessoa de ascendência sul-asiática a chegar à presidência, quatro anos após romper as mesmas barreiras no governo nacional ao se tornar vice-presidente.
Kamala ascendeu ao topo da chapa democrata após o desempenho desastroso de Biden em um debate em junho, que culminou em sua saída da corrida eleitoral. Mas esse foi apenas um dos vários eventos tumultuosos que abalaram a campanha deste ano.
Trump sobreviveu por milímetros a uma bala de um suposto assassino em um comício em Butler, Pensilvânia. Seu serviço secreto frustrou uma segunda tentativa em setembro, quando um atirador armou um rifle enquanto Trump jogava golfe em um de seus campos na Flórida.
Aos 60 anos, Kamala minimizou o caráter histórico de sua candidatura, que se concretizou apenas depois que o presidente de 81 anos encerrou sua candidatura à reeleição após o debate de junho contra Trump, de 78 anos, intensificar questionamentos sobre a idade de Biden.
Em vez disso, Kamala se apresentou como uma mudança geracional, enfatizando seu apoio aos direitos ao aborto após a decisão da Suprema Corte de 2022 que encerrou o direito constitucional ao serviço de aborto, e regularmente lembrou o papel do ex-presidente no ataque de 6 de janeiro ao Capitólio dos EUA. Montando uma coalizão que vai de progressistas como a deputada Alexandria Ocasio-Cortez, de Nova York, ao ex-vice-presidente republicano Dick Cheney, Harris chamou Trump de ameaça à democracia e, no final da campanha, até abraçou a crítica de que Trump pode ser descrito com precisão como um “fascista”.
A eleição provavelmente será decidida em sete estados. Trump venceu Pensilvânia, Michigan e Wisconsin em 2016, mas viu esses estados virarem para Biden em 2020. Carolina do Norte, Geórgia, Arizona e Nevada completam o mapa de batalha eleitoral.
Trump venceu na Carolina do Norte duas vezes e perdeu em Nevada duas vezes. Ele venceu no Arizona e na Geórgia em 2016, mas os viu passar para os democratas em 2020.
A equipe da democrata projetou confiança nos últimos dias, apontando para uma grande diferença de gênero nos dados de votação antecipada e pesquisas mostrando que os eleitores indecisos de última hora têm preferido Kamala. Eles também acreditam na força de sua infraestrutura de campanha. Neste final de semana, a campanha de Kamala Harris contava com mais de 90.000 voluntários ajudando a mobilizar eleitores — e bateu em mais de 3 milhões de portas nos estados decisivos. Ainda assim, assessores de Harris insistem que ela continua sendo a azarã.
A equipe de Trump também demonstrou confiança, argumentando que o apelo populista do ex-presidente atrairá eleitores mais jovens e da classe trabalhadora, de diversas origens raciais e étnicas. A ideia é que Trump pode formar uma coalizão republicana atípica, mesmo enquanto outros blocos tradicionais do Partido Republicano — notadamente eleitores com ensino superior — se tornam mais democratas.
Associated Press
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O Flamengo largou na frente na final da Copa do Brasil. Venceu o Atlético-MG por 3 a 1, neste domingo, no Maracanã. O Rubro-Negro se impôs de um lado, enquanto o Galo sofreu com a marcação do outro, principalmente na etapa inicial. Arrascaeta abriu o placar. Gabigol mostrou ser jogador de decisão e fez os outros dois. Alan Kardec marcou o gol atleticano.
Como fica
O Flamengo pode até perder por um gol de diferença para sagrar-se campeão. Uma derrota por dois gols de saldo leva a disputa da taça para a disputa de pênaltis. O Atlético precisa vencer por três ou mais gols de diferença para erguer o troféu.
Agora é na Arena!
A finalíssima da Copa do Brasil será no próximo domingo. Às 16h, a Arena MRV, inaugurada a pouco mais de um ano, será palco pela primeira vez do levantamento de uma taça. Os ingressos estão esgotados.
Antes tem Brasileirão
Atlético e Flamengo têm compromissos pelo Campeonato Brasileiro no meio da semana, ambos fora de casa. Na quarta-feira, o Galo enfrenta o Atlético-GO, às 21h, em Goiânia. No mesmo horário, o Rubro-Negro encara o Cruzeiro, no Independência, em Belo Horizonte.
Da bronca à vibração
Filipe Luís e Gabigol foram protagonistas de uma cena que foi da bronca à comemoração. O treinador fez uma cobrança acalorada ao atacante por um erro de posicionamento, mas o camisa 99 se redimiu segundos depois e marcou o segundo gol rubro-negro na partida. Na comemoração, vibrou com o treinador. Na etapa final, ele ainda marcou mais um gol.
Bate-boca
A atuação ruim do Atlético no primeiro tempo se refletiu nos ânimos dos jogadores, que ficaram exaltados em alguns momentos no Maracanã. A discussão mais acalorada em campo foi entre Battaglia e Hulk.
Primeiro tempo
O Atlético assustou primeiro, em chute de Scarpa, que Rossi espalmou. O Flamengo deu muito trabalho para a marcação alvinegra. Levou perigo em finalização de Michael e, aos 11 minutos, abriu o placar com Arrascaeta, após rebote de Everson. O Flamengo seguiu explorando as falhas no encaixe defensivo do Atlético. Com liberdade, Léo Pereira exigiu linda intervenção do goleiro atleticano. Aos 38, mais um gol do Flamengo. Desta vez, Gabriel, livre, invadiu a área e tocou na saída de Everson.
Segundo tempo
O Flamengo ameaçou com Gerson, que arriscou um chute. O Atlético levou perigo com Junior Alonso, de cabeça. Mas foi o Flamengo que balançou as redes de novo. E mais uma vez Gabigol, em mais uma falha alvinegra, aos 28 minutos. O Atlético diminuiu com Alan Kardec, aos 34 minutos, ganhando esperança para o duelo final.
ge
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) visitou, neste domingo (3), a sala de monitoramento do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) montada pelo Ministério da Educação (MEC) na sede do Inep, em Brasília.
Lula fez uma fala breve, no local, e deixou uma mensagem aos candidatos que irão fazer as provas nesta tarde. Ele defendeu que o Enem representa a independência de jovens que poderão ter salários melhores e garantir uma fonte de renda.
"A educação é um símbolo de independência, de homem e de mulher. Do homem porque ele vai ter uma profissão vai poder ganhar mais, vai poder cuidar da sua família, vai poder viver mais dignamente. Da mulher porque a profissão, ela significa independência. A mulher não precisa se sujeitar a chatice de ninguém', disse.
Mais de 4,3 milhões de candidatos estão inscritos para fazer o Enem 2024. A primeira etapa do exame será nesta tarde, com as provas de linguagens e ciências humanas, além da redação.
O ministro da Educação, Camilo Santana, destacou um aumento no número de inscrições confirmadas, e atrelou o índice ao programa Pé de Meia, do governo federal.
"Nós tivemos um aumento comparado com 2022 e agora, no segundo ano do governo do presidente Lula, um aumento de aproximadamente 27% a mais de alunos inscritos confirmados para o Enem 2024. Temos toda as faixas etárias, mais de 60% são mulheres, e a grande maioria são jovens", declarou.
"A gente considera que isso é fruto também do efeito do programa Pé de Meia, um programa educacional com incentivo financeiro, que o aluno que fizer a prova hoje e no próximo domingo vai receber uma parcela a mais do Pé de Meia como estímulo, porque o Enem é a porta de entrada para o ensino superior", seguiu.
Em comparação com o ano passado, o total representa um aumento de 12,5% em relação à quantidade registrada em 2023, quando foram 34.125 candidatos.
Segundo o ministro, todas as provas foram entregues até às 11h da manhã, conforme o horário previsto, sem ocorrências mais graves. Os portões foram abertos às 12h, e as provas se encerram às 19h (horário de Brasília).
Lula chegou à sede do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) acompanhado da primeira-dama, Janja da Silva.
Também participaram da visita os ministros Nísia Trindade (Saúde) e Alexandre Padilha (Relações Institucionais)e o presidente do Inep, Manoel Palácios.
Enem 2024
O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2024 será aplicado nos dias 3 e 10 de novembro em todo o país. A edição tem 4,3 milhões de candidatos inscritos.
O Enem 2024 será aplicado apenas na versão impressa em mais de 10 mil locais de prova, distribuídos entre 1.753 municípios.
O local de prova de cada participante é informando no cartão de confirmação de inscrição, que reúne as principais informações e recomendações para os candidatos.
O candidato pode consultá-lo na página de participante (enem.inep.gov.br/participante/), com login gov.br (cpf e senha).
g1
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Apoiadores do ex-presidente da Bolívia Evo Morales ocuparam um quartel nesta sexta-feira (1º) e retiveram pelo menos 20 militares na região cocaleira de Chapare, perto de Cochabamba.
Grupos pró-Morales organizam protestos na região, que é um reduto do ex-presidente, há 19 dias.
"Aqueles que realizaram ou pretendem continuar com atos criminosos contra os direitos fundamentais, os direitos humanos, a segurança e a liberdade do povo (...) são instados a abandonar suas atitudes e deixar o quartel imediata e pacificamente", disseram as Forças Armadas em um comunicado.
A ação dos apoiadores de Morales seria uma resposta à intervenção policial e militar contra bloqueios de estradas organizados pelo líder dos plantadores de coca.
As Forças Armadas disseram, em nota, que "grupos armados irregulares" tomaram a unidade, "com o sequestro de pessoal militar, armamento e munição". Uma fonte da Defesa explicou à AFP que há "cerca de 20" retidos entre oficiais e soldados.
France Presse
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O acordo do Partido dos Trabalhadores (PT), para apoiar Hugo Motta (Republicanos-PB) à Presidência da Câmara, envolve pedidos para a legenda assumir a relatoria do projeto da Lei das Diretrizes Orçamentárias (LDO) no próximo ano.
Com isso, o partido poderia estabelecer as bases para receitas e despesas do governo em 2026, ano de eleições presidenciais.
A LDO é o primeiro passo para estabelecer a previsão de receitas e despesas. Pela legislação, os congressistas ainda precisam votar a Lei Orçamentária Anual (LOA).
Como mostrou a CNN, o União Brasil quer indicar o relator-geral da LOA, o que daria – ao partido – poder de controlar o parecer final do orçamento para 2026.
De acordo com integrantes do PT, o principal ponto, no acordo com Hugo Motta, é compor um bloco institucional em que a legenda “seja respeitada” e também que haja um compromisso com as pautas prioritárias do governo. E o orçamento é fundamental nesse processo.
Os petistas afirmam ainda que esse espaço é importante, já que a legenda não deve ocupar o principal colegiado permanente, a Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ).
Segundo deputados da bancada do PT, esse acordo é um revezamento de partidos na legislatura. O partido governista ocupou a presidência da CCJ em 2023 e o PL, de oposição, está no comando da Comissão neste ano.
Para 2025, a expectativa é que uma legenda da base governista assuma a Comissão. O União Brasil também sinalizou essa intenção de ocupar a Presidência da CCJ.
Hugo Motta terá que equilibrar diversos interesses para ampliar os apoios, já majoritários para a Presidência da Câmara.
O deputado tenta negociar a desistência das candidaturas de Antonio Brito (PSD-BA) e Elmar Nascimento (União-BA). Nesta sexta-feira (1), Motta deve se reunir com os presidentes do PSD, Gilberto Kassab, e do União Brasil, Antônio Rueda, em São Paulo (SP).
CNN
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O deputado Hugo Motta (Republicanos) vai a São Paulo nesta sexta-feira(1) e deve se reunir com os presidentes do PSD, Gilberto Kassab, e do União Brasil, Antônio Rueda. O parlamentar busca apoio à sua candidatura para a presidência da Câmara dos Deputados.
A cúpula do União Brasil, de Elmar Nascimento, já indicou apoio a Motta, mas não oficializou a decisão porque negocia cargos e espaços na próxima legislatura. O partido deve ficar com a Comissão de Constituição e Justiça. A previsão é que o anúncio de apoio a Motta seja feito até a próxima quarta-feira(6).
O PSD ainda não indicou o que deve colocar na negociação. Oficialmente, a bancada ainda mantém defesa pela candidatura de Antônio Brito.
No sábado, dirigentes e candidatos do PSD e União Brasil devem voltar a conversar em reservado.
As eleições na Câmara serão realizadas em fevereiro do próximo ano. Líder do maior bloco da Casa, com 161 deputados, Elmar era considerado favorito para o comando da Câmara, em especial pela proximidade com Lira.
Nos últimos meses, no entanto, Motta ganhou protagonismo após a desistência de Marcos Pereira (SP), presidente nacional do Republicanos que ensaiava concorrer à presidência da Casa. Somados, os partidos que anunciaram apoio a Motta reúnem mais de 300 deputados. Para ser eleito, precisa de ao menos 257 votos.
CNN
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Mesmo inelegível, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou, em entrevista à revista Veja publicada nesta sexta-feira (1º), que é o candidato da direita à Presidência da República em 2026.
Questionado sobre quem pretende apoiar nas próximas eleições presidenciais, Bolsonaro argumentou que é o único com chances de sair vitorioso das urnas daqui a dois anos.
“Falam em vários nomes. Tarcísio, Caiado, Zema…O Tarcísio é um baita gestor. Mas eu só falo depois de enterrado. Estou vivo. Com todo o respeito, chance só tenho eu, o resto não tem nome nacional. O candidato sou eu”, declarou Bolsonaro.
Em junho de 2023, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) tornou Bolsonaro inelegível por oito anos. Na ocasião, a Corte Eleitoral entendeu que o ex-presidente cometeu abuso de poder e uso indevido dos meios de comunicação ao fazer uma reunião com embaixadores, em julho de 2022, e atacar sem provas o sistema eleitoral.
Ao longo da entrevista, Bolsonaro reiterou que pretende disputar as eleições de 2026, criticou a decisão do TSE que o deixou inelegível por oito anos e disse ser vítima de uma perseguição.
“Eu pretendo disputar 2026. Não tem cabimento a minha inelegibilidade. O processo de abuso de poder político foi por ter me reunido com embaixadores antes do período eleitoral. Não ganhei um voto com isso. São injustiças, uma perseguição”, disse.
O ex-presidente apontou ainda como planeja reverter a decisão do TSE.
“O pessoal já sabe [que é uma perseguição], mas preciso massificar isso entre a população. Depois, as alternativas são o parlamento, uma ação no STF, esperar o último momento para registrar a candidatura e o TSE que decida”, explicou Bolsonaro.
“Não sou otimista, sou realista, mas estou preparado para qualquer coisa”, concluiu.
CNN
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O Itamaraty divulgou uma nota em que considera uma "surpresa" os ataques da Venezuela ao presidente Lula (PT) e a diplomatas brasileiros após o país ter atuado nos bastidores para bloquear a sua entrada no Brics, bloco dos países emergentes. Veja a íntegra da nota ao fim deste post.
No documento, o Brasil define como "tom ofensivo" o teor das declarações dadas pelo presidete Nicolás Maduro contra o presidente da República, Lula, diplomatas brasileiros e assessores do Palácio do Planalto.
"A opção por ataques pessoais e escaladas retóricas, em substituição aos canais políticos e diplomáticos, não corresponde à forma respeitosa com que o governo brasileiro trata a Venezuela e o seu povo", se posicionou o governo brasileiro, que ressaltou respeitar "plenamente a soberania de cada país".
Mais cedo nesta sexta-feira (1), o Itamaraty definiu a divulgação da nota para deixar claro que não gostou dos ataques de Maduro direcionados ao Brasil.
Na avaliação de uma fonte do ministério, não dava mais para a diplomacia brasileira se calar diante de tantos ataques. "Foram várias ofensas dirigidas ao Brasil", diz essa fonte.
Eleição e recusa nos Brics
Nesta semana, a Venezuela agravou a crise diplomática ao convocar o embaixador do país no Brasil e afirmou que o assessor especial da Presidência para Assuntos Internacionais, Celso Amorim, atua como "um mensageiro do imperialismo norte-americano".
A crise entre os países teve início quando o Brasil não reconheceu a autoproclamada vitória de Nicolás Maduro na eleição do país, em julho. A vitória foi confirmada por órgão eleitorais venezuelanos que são alinhados a Maduro.
Mais recentemente, o Brasil e posicionou contra a entrada da Venezuela no Brics, o bloco dos países emergentes. Maduro cobrou que Lula se pronunciasse sobre a posição contrária.
Ainda nesta semana, a polícia da Venezuela publicou uma foto com bandeira do Brasil e os dizeres "Quem se mete com a Venezuela se dá mal". Na imagem também aparece silhueta de um homem que aparenta ser o presidente Lula.
Íntegra da nota do Itamaraty
"O governo brasileiro constata com surpresa o tom ofensivo adotado por manifestações de autoridades venezuelanas em relação ao Brasil e aos seus símbolos nacionais.
A opção por ataques pessoais e escaladas retóricas, em substituição aos canais políticos e diplomáticos, não corresponde à forma respeitosa com que o governo brasileiro trata a Venezuela e o seu povo.
O Brasil sempre teve muito apreço ao princípio da não-intervenção e respeita plenamente a soberania de cada país e em especial a de seus vizinhos.
O interesse do governo brasileiro sobre o processo eleitoral venezuelano decorre, entre outros fatores, da condição de testemunha dos Acordos de Barbados, para o qual foi convidado, assim como para o acompanhamento do pleito de 28 de julho.
O governo brasileiro segue convicto de que parcerias devem ser baseadas no diálogo franco, no respeito às diferenças e no entendimento mútuo."
g1
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O diretor-geral da PF (Polícia Federal), Andrei Rodrigues, disse nesta sexta-feira (1º) que há a expectativa de concluir ainda no mês de novembro a investigação sobre a participação do ex-presidente Jair Bolsonaro e de assessores em uma suposta tentativa de golpe de Estado no país, o que resultou nos atos extremistas de 8 de janeiro. A declaração foi dada cerimônia sobre contrato de locação de dois helicópteros modelo BELL 412ep para uso da corporação.
“A investigação tem seu curso e prazo necessários para que a gente cumpra a tarefa do trinômio básico: autonomia, qualidade da prova e responsabilidade. A equipe tem trabalhado com essas premissas. E tem a expectativa de concluir todas as investigações que dizem respeito aos ataques a nossa democracia”, disse o diretor da PF.
Em fevereiro, a Polícia Federal cumpriu mandados de busca e apreensão e 4 de prisão preventiva em nove estados e no Distrito Federal na Operação Tempus Veritatis, que investiga a suposta organização de um golpe de Estado em 2022 em prol do candidato derrotado e ex-presidente Jair Bolsonaro, com a participação de ex-assessores, militares e do presidente do PL, Valdemar Costa Neto.
Conforme as investigações, ex-presidente Bolsonaro teria pressionado os ministros do governo, durante reunião realizada em 5 de julho de 2022, para que promovessem e replicassem “desinformações e notícias fraudulentas” quanto à confiança do sistema eleitoral brasileiro, revela o processo.
“Vou entrar em campo usando o meu exército, meus 23 ministros”, afirmou o ex-chefe do Executivo federal na ocasião. É o que consta no relatório enviado pela Polícia Federal para embasar a operação realizada nessa quinta-feira. Os agentes obtiveram relatos da reunião com a apreensão de um computador na residência de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro que assinou, em 2023, um acordo de colaboração premiada com a PF.
Além disso, uma minuta de golpe de Estado foi encontrada no escritório de Bolsonaro na sede do PL. O rascunho previa uma declaração de estado de sítio e um decreto de GLO (Garantia da Lei e da Ordem) no país. Segundo a PF, o ex-presidente chegou a solicitar alterações à minuta de golpe de Estado antes de apresentá-la a comandantes das forças militares.
Na segunda versão, as ordens de prisão do ministro Gilmar Mendes, do STF (Supremo Tribunal Federal), e do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), teriam sido retiradas a pedido de Bolsonaro. Apenas o ministro Alexandre de Moraes, presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), continuou na mira.
As mudanças teriam sido solicitadas ao ex-assessor Filipe Martins, “tendo o mesmo retornado alguns dias depois ao Palácio do Alvorada e alterado o documento conforme solicitado”, segundo o processo. O documento teria sido apresentado aos comandantes do Exército e da Marinha e ao então ministro da Defesa, Paulo Sergio Nogueira, em 7 de dezembro de 2022.
Outro núcleo ligado a Bolsonaro seria o “Núcleo Jurídico”, composto por pelo menos cinco integrantes: o ex-assessor Filipe Martins; o ex-ministro da Justiça e Segurança Pública Anderson Torres; o advogado Amauri Saad; o padre Jose Eduardo de Oliveira e Silva e o militar do Exército e ex-ajudante de ordens Mauro Cid.
Esse núcleo seria o responsável por entregar o “rascunho do golpe” e fazer alterações a pedido de Bolsonaro. O documento teria sido originalmente entregue pelo ex-presidente justamente por Filipe Martins e Amauri Saad.
R7
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A partir deste ano, o mês de novembro contará com três feriados nacionais. Até então considerado feriado em diversas cidades e em alguns estados do país, por meio de leis locais, o dia 20 de novembro estreia em 2024 como data a ser respeitada em todo o Brasil como o Dia Nacional de Zumbi e da Consciência Negra.
Em dezembro de 2023, após aprovação do Congresso Nacional, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou a lei que torna o 20 de novembro feriado nacional. A data remete ao marco da morte do líder do Quilombo dos Palmares - um dos maiores do Brasil durante o período colonial, de resistência contra a escravização negra no país.
Ensino nas escolas
Desde 2003, as escolas passaram a incluir o ensino de história e cultura afro-brasileira no currículo. Em 2011, a então presidente Dilma Rousseff oficializou o 20 de novembro como Dia Nacional de Zumbi e da Consciência Negra. É para destacar a importância da cultura afro-brasileira e da luta contra o racismo no país. Mesmo sendo data comemorativa, o dia não era considerado feriado.
Os outros feriados nacionais caem nos dias 2 e 15 de novembro. Este sábado (2) é o Dia de Finados, uma data reservada para que a população preste homenagens aos mortos. Fazem parte da tradição a visita a cemitérios e celebrações religiosas.
Já no dia 15 - uma sexta-feira - os brasileiros celebram a Proclamação da República. Este feriado lembra 1889, quando o Marechal Deodoro da Fonseca assinou o Decreto 1, marcando o fim da monarquia e o início da república no Brasil.
Além das datas nacionais, outros feriados estaduais e municipais podem existir pelo país em novembro.
No Distrito Federal, por exemplo, o dia 30 de novembro é feriado pelo Dia do Evangélico, de acordo com a Lei Distrital nº 963/1995. Em 2010, em seu segundo mandato, Lula sancionou lei instituindo a data como Dia Nacional do Evangélico, mas não é considerado feriado nacional.
Agência Brasil
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