O presidente Jair Bolsonaro deverá se encontrar neste sábado (1º) pela manhã com o ministro Onyx Lorenzoni, da Casa Civil.

O ministro enfrenta uma situação considerada instável politicamente. O ministério que comanda, a Casa Civil, sofreu um esvaziamentos nos últimos dias, por determinação de Bolsonaro, que mandou demitir auxiliares de Onyx e transferiu o Programa de Parceria de Investimentos (PPI), subordinado a Onyx, para o Ministério da Economia, de Paulo Guedes.

O ministro voltaria das férias na segunda-feira (3), mas antecipou o retorno para esta sexta devido à crise política que o envolve. Ao desembarcar no aeroporto de Brasília, foi questionado se pretendia sair do governo.

"Claro que não [considero deixar o governo]. Como já disse, a minha missão, junto com o presidente Bolsonaro, é servir o Brasil. Mas claro que toda e qualquer decisão dentro do governo é liderada por ele", afirmou o ministro.

Nesta sexta-feira (31), a conversa de Onyx foi na Casa Civil, com os ministros do Gabinete de Segurança Institucional, Augusto Heleno, e da Secretaria de Governo, Luiz Eduardo Ramos.

Segundo interlocutores do presidente, a conversa foi “tranquila”, e Onyx estava “sereno”. Ainda, de acordo com as mesmas fontes, ele disse que é um "soldado" de Bolsonaro, que é quem vai tratar do futuro político do ministro.

O governo contesta a visão de que o presidente esvaziou a Casa Civil. Segundo um interlocutor, pode ser "um copo meio cheio ou um copo meio vazio".

O presidente Jair Bolsonaro não saiu do Palácio da Alvorada nesta sexta. Ele está de repouso, depois de ter passado na véspera por um procedimento cirúrgico no Hospital das Forças Armadas, em Brasília. Oficialmente, ninguém confirma que tipo de cirurgia foi feita.

G1
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