Março 28, 2025

Após mercado reagir mal a ruído sobre meta fiscal, Haddad reforça defesa do arcabouço

Após o mercado reagir mal ao ruído sobre o arcabouço fiscal, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, usou as redes sociais nesta segunda-feira (24) para explicar sua declaração diante das contas públicas brasileiras. “Eu gosto da arquitetura do arcabouço fiscal, que estou confortável com seus atuais parâmetros e defendo reforçá-lo com medidas. Para o futuro, disse que os parâmetros podem até mudar, se as circunstâncias mudarem, mas defendo o cumprimento das metas que foram estabelecidas pelo atual governo”, disse.

Após o mercado reagir mal ao ruído sobre o arcabouço fiscal, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, usou as redes sociais nesta segunda-feira (24) para explicar sua declaração diante das contas públicas brasileiras. “Eu gosto da arquitetura do arcabouço fiscal, que estou confortável com seus atuais parâmetros e defendo reforçá-lo com medidas. Para o futuro, disse que os parâmetros podem até mudar, se as circunstâncias mudarem, mas defendo o cumprimento das metas que foram estabelecidas pelo atual governo”, disse.

Mais cedo, Haddad participou de um evento promovido por um grupo de comunicação. Na ocasião, o ministro da Fazenda afirmou que o arcabouço fiscal é uma arquitetura com regras que não existiam antes na Lei de Responsabilidade Fiscal. “A gente procurou corrigir e aproveitar a experiência recente do teto de gastos para aprimorar a política, então teve correção na direção correta, mas sem a fantasia de um teto de gastos igual à inflação, porque quem conhece as finanças públicas brasileiras, sabe que isso é impossível”, disse.

Na sequência, Haddad defendeu a arquitetura do arcabouço fiscal, mas reconheceu que eventuais mudanças dos parâmetros podem ocorrer. “Quando tiver numa situação de instabilidade da dívida/PIB, quando tiver uma Selic mais comportada, quando tiver uma inflação mais comportada, vai poder mudar os parâmetros do arcabouço, mas na minha opinião, não deveríamos mudar a arquitetura”.

“Ninguém discorda que vai ter que fazer ajuste na máquina. Está pilotando um carro, você não vai até o seu destino sem parar numa mecânica, num posto de gasolina, vai ter que fazer reparos para andar bem. Mas do ponto de vista da arquitetura, estou confortável com o modelo atual”, ponderou o responsável pela área econômica.

Depois, Haddad foi questionado se o próximo governo vai ter que ter parâmetros diferentes. O ministro respondeu que são níveis diferentes de debate. “Do ponto de vista da arquitetura, que é regra de gasto e meta de primário, eu acho que arcabouço funciona. Ah e o parâmetro de gasto? Isso pode ajustar, não tem problema, não vai estar ferindo o princípio geral. São níveis diferentes e por vezes eu vejo esse debate confuso no debate público. E eu penso que se fatiarmos o debate em questões mais e menos estruturais, vamos ter compreensão maior do que nos resta fazer.”

As declarações foram distorcidas e o mercado reagiu mal ao ruído. O Ibovespa abriu o dia em queda, com o principal índice da bolsa brasileira com 0,14%, aos 132.154,33 pontos, por volta das 10h. O dólar à vista girava a estabilidade diante do real, nas primeiras negociações, por volta das 9h, com R$ 5,71 na venda. Diante do cenário, Haddad usou as redes sociais para explicar as falas.

“Estão tentando distorcer o que falei agora em um evento do Valor. Disse que gosto da arquitetura do arcabouço fiscal. Que estou confortável com os seus atuais parâmetros. E que defendo reforçá-los com medidas como as do ano passado. Para o futuro, disse que os parâmetros podem até mudar, se as circunstâncias mudarem, mas defendo o cumprimento das metas que foram estabelecidas pelo atual governo”, escreveu Haddad.

R7
Portal Santo André em Foco

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