A Câmara dos Deputados aprovou nesta segunda-feira (9) uma moção de repúdio aos ataques do grupo terrorista Hamas contra Israel.
A moção de repúdio tem o objetivo de expressar a posição da maioria da Casa diante de algum acontecimento.
O pedido de moção de repúdio, de autoria do vice-presidente da Casa, Marcos Pereira (Republicanos-SP), diz que os ataques e bombardeios que atingem Israel desde o final de semana "são atos de terrorismo e desrespeitam as regras internacionais, devendo ser condenados veementemente por todas as nações civilizadas".
"O ato de violência e covardia contra Israel é um ato sem precedentes e que acaba por afligir o mundo todo. Esses ataques e bombardeios, por si só, já são altamente condenáveis, porém quando se atinge propositadamente civis, a consternação e sentimento de revolta por tamanha injustiça cometida a um povo é manifesto", afirmou o parlamentar no requerimento.
O conflito
No sábado (7), o Hamas, um grupo terrorista islâmico, fez um ataque-surpresa contra Israel.
A partir da Faixa de Gaza, combatentes do grupo invadiram o território israelense, mataram centenas de pessoas e levaram mais de 100 pessoas como reféns. Essa foi a mais violenta ação contra o território israelense dos últimos 50 anos.
Israel declarou guerra ao Hamas e, inicialmente, atacou o território palestino com mísseis.
O balanço mais recente das autoridades locais indica que quase 1.600 pessoas morreram, sendo 900 em Israel, 687 na Faixa de Gaza e sete na Cisjordânia. Milhares de pessoas ficaram feridas.
Embaixador se manifesta
Em nota, o embaixador da Palestina no Brasil, Abrahim Alzeben, afirmou que o estado palestino sempre alertou sobre “as consequências devastadoras do comportamento israelense que viola a legitimidade internacional e nega os direitos nacionais do povo palestino”.
“Israel continuou a desafiar o mundo e praticou todos os tipos de assassinatos deliberados, afetando todos os setores da população, profanação de lugares santos islâmicas e cristãs, perseguição, humilhação em postos de controle e confisco de terras”, afirmou.
"As nossas posições que o mundo conhece foram confrontadas com mais demolições de casas e construção de muros e barreiras. Lamentamos as perdas de vidas inocentes e responsabilizamos o governo israelense pela aventura que causou esta explosão devastadora que ameaça a existência tanto de israelenses como de palestinos”, completou o embaixador.
g1
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