Duas comissões do Senado aprovaram convites para que nove ministros do governo apresentem metas e ações prioritárias das respectivas pastas para os próximos dois anos.
Diferentemente da convocação, o convite não obriga o comparecimento das autoridades.
No entanto, os chefes das pastas costumam articular com os integrantes do legislativo uma data para participar da audiência e, dessa forma, evitar a convocação, que é considerada um desgaste político.
A comissão de Desenvolvimento Regional e Turismo aprovou seis requerimentos de autoria do presidente, senador Marcelo Castro (MDB-PI), para convidar os ministros:
Segundo os documentos aprovados, os ministros deverão comparecer ao colegiado, "a fim de prestar informações acerca das ações do Ministério para os próximos dois anos".
"Estamos convidando os ministros das diversas áreas concernentes à nossa comissão para virem à comissão expor os planos de desenvolvimento que tem para o país para que a gente possa acompanhar a contribuir com o que está ao nosso alcance", afirmou Castro.
Já a Comissão de Educação aprovou outros três convites, aos seguintes ministros:
Zilda Arns
A Comissão de Educação aprovou também um projeto que insere o nome de Zilda Arns no Livro de Heróis e Heroínas da Pátria.
Fundadora da Pastoral da Criança e médica sanitarista, Zilda Arns faleceu em 2010 no Haiti, após um terremoto ter atingido e devastado o país.
Zilda Arns tinha 73 anos e, além de fundadora e coordenadora internacional da Pastoral da Criança, também foi fundadora e coordenadora nacional da Pastoral da Pessoa Idosa; representante da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB); do Conselho Nacional de Saúde; e integrante do Conselho Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES) no governo Lula.
Campos Neto
Também nesta terça, a Comissão de Assuntos Econômicos do Senado aprovou um convite para que o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, dê explicações sobre a atual taxa básica de juros da economia, a Selic.
A Selic está em 13,75% ao ano, e integrantes do governo têm defendido a redução do atual patamar. Argumentam que o percentual em vigor inibe o crescimento da economia.
A definição da Selic é feita pelo Comitê de Política Monetária do Banco Central, do qual Campos Neto faz parte, e se baseia na meta de inflação. Isto é, se a inflação está em alta, o Copom tende a aumentar a Selic. Se a inflação está em linha com a meta, o BC tende a reduzir a Selic.
g1
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