Setembro 26, 2024

Em primeiro evento de campanha, Simone Tebet promete valorizar setor cultural

A candidata do MDB à Presidência da República, Simone Tebet, iniciou a campanha para o Palácio do Planalto nesta terça-feira (16) com uma reunião com representantes do setor cultural em São Paulo. No encontro, Tebet prometeu que a cultura será mais valorizada em uma eventual gestão. De acordo com ela, o Ministério da Cultura será recriado e leis de incentivo à cultura, como a lei Rouanet e a lei Aldir Blanc, serão fortalecidas.

"No meu governo, a cultura não será mais um ‘puxadinho’ do Ministério do Turismo, como é hoje. Além de contar com um ministério próprio, entre outras ações, vamos implementar a lei Aldir Blanc, que destina R$ 3 bilhões anuais ao setor, até 2023, e não está funcionando", disse Tebet.

De acordo com a candidata do MDB, um dos focos do plano de governo é recuperar o status, a atenção e a importância que a área cultural merece. Tebet quer oferecer fontes estáveis de financiamento e fomento às leis de incentivo à cultura, além de usar critérios que contemplem artistas de todos os portes e de todas as regiões do país. Segundo ela, caso eleita, o Fundo Nacional de Cultura não sofrerá contingenciamento no seu governo.

"Como professora, só posso dizer que, no meu governo, a educação será prioridade absoluta pela primeira vez na história do país e a cultura é parte importante desse projeto", comentou a candidata.

A primeira agenda de campanha de Tebet foi organizada por Teresa Bracher, fundadora do Documenta Pantanal e do Instituto Taquari Vivo, e contou com a presença de gestores de instituições culturais paulistas. Participaram da reunião, entre outros, o diretor-executivo da Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo (OSESP), Marcelo Lopes; o presidente da Fundação Bienal, José Olímpio da Veiga Pereira; o diretor de relações institucionais da Pinacoteca, Paulo Vicelli; o pianista e maestro Marcelo Bratke; além de representantes do Masp, SP Arte, músicos, artistas plásticos e galeristas.

O encontro aconteceu de portas fechadas. Segundo a assessoria de imprensa de Tebet, alguns assuntos discutidos foram a desburocratização do setor, a necessidade de financiamento não só para atividades específicas, mas para museus e bienais, além da importância de uma sinergia entre as áreas governamentais de cultura e relações exteriores.

Em relação ao colapso da projeção cultural no exterior, Simone Tebet afirmou que o "Brasil precisa deixar de ser pária internacional”. Ela criticou ainda o que definiu como o “sucateamento" da área promovido pelo governo atual, mas igualmente desaprovou a conotação ideológica com a qual ela foi gerida ao longo dos governos petistas. "A cultura precisa de imparcialidade", disse a senadora. Ela observou que fontes de fomento, como a Lei Rouanet, devem ser atualizadas e que o Fundo Nacional de Cultura não sofrerá contingenciamento no seu governo. "Também precisamos nos aproximar do nível investimento que os países da OCDE dedicam ao setor", ressaltou.

R7
Portal Santo André em Foco

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