A prioridade do Senado nesta semana será a apreciação de projetos da bancada feminina e de Medidas Provisórias. De acordo com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, não haverá sessão deliberativa nesta terça-feira (7), já que as Medidas Provisórias que devem vencer nos próximos dias ainda não foram votadas pela Câmara. Além disso, pode começar a ser debatido o PL 2.033/2022, que trata do rol taxativo da Agência Nacional de Saúde (ANS).
— Nós teremos, a princípio, o cancelamento da sessão terça-feira, remetendo essa sessão para o momento oportuno para a apreciação de Medidas Provisórias, tão logo a Câmara delibere. Na quarta-feira, será a vez dos os projetos de interesse da bancada feminina, que é um compromisso — afirmou Pacheco.
O presidente do Senado também falou sobre o projeto que trata da obrigação dos planos de saúde de cobrir tratamentos que não estejam previstos pela Agência Nacional de Saúde (ANS). O texto, que foi aprovado pela Câmara na última semana, deve ter o relator escolhido até terça-feira e a expectativa é de que seja votado ainda no mês de agosto.
— Inicialmente, o que fica decidido — e até amanhã a gente deve definir de maneira clara isso — é que esse projeto vai direto ao Plenário do Senado. Nós designaremos um relator até amanhã e é importante que haja ao menos uma sessão de debates para ouvir a sociedade sobre esse projeto e, ainda no mês de agosto, seja deliberado diretamente no Plenário, sem a necessidade de passar pelas comissões permanentes da Casa — explicou.
O objetivo do projeto é dar continuidade a tratamentos que poderiam ser excluídos da cobertura dos planos de saúde após a decisão tomada em junho pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) no sentido de que o Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde tem caráter taxativo. As operadoras de saúde estariam, portanto, desobrigadas de cobrir tratamentos não previstos na lista, salvo algumas situações excepcionais.
Saídas temporárias
Sobre o PLS 7/2012, que restringe as saídas temporárias de presos, também aprovado na Câmara, Pacheco afirmou que o texto deve ser analisado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). O projeto já havia sido aprovado no Senado, onde teve origem, mas foi alterado pela Câmara e terá de ser analisado novamente pelos senadores.
— Há uma tendência que possa ser encaminhado à CCJ para uma avaliação sobre esse instituto penal de cumprimento a pena a vários institutos previstos nas execuções penais. Nós vamos ter muito critério no Senado Federal em relação a esse tema — disse Pacheco.
Ele também afirmou que a deliberação sobre autoridades indicadas para ocupar cargos no Brasil e em embaixadas no exterior deve ficar para depois das eleições, quando será feito um esforço concentrado presencial.
Agência Senado
Portal Santo André em Foco
Make sure you enter all the required information, indicated by an asterisk (*). HTML code is not allowed.