Após decisões judiciais, a nova direção do Pros definiu pela retirada da candidatura presidencial do coach e influenciador digital Pablo Marçal. A formalização ocorreu em Brasília, na sexta-feira (6), último dia para os partidos realizares as convenções nacionais.
A retirada da candidatura própria ocorreu de forma unânime em votação feita com os 29 presentes na reunião, segundo ata registrada pelo Pros no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Sem Marçal na disputa, a nova executiva do Pros pretende declarar apoio a Lula (PT) já no primeiro turno da eleição à Presidência da República -- que será realizado no dia 2 de outubro.
Até 11h45 desta segunda-feira (8), o registro da candidatura de Pablo Marçal ainda consta no site DivulgaCand, em que o TSE compila informações de todos os candidatos.
Na última semana, a direção do Pros mudou de mãos por três vezes. No domingo (31), a Justiça determinou que a ala liderada por Eurípedes Júnior retomasse ao comando -- ele estava afastado acusado de desvio de recursos.
Eurípedes foi novamente afastado em decisão na quarta-feira e devolveu o cargo de presidente do Pros para Marcus Holanda, responsável pela primeira convenção do partido e pela indicação de Marçal como presidenciável.
Houve nova troca e, na quinta-feira, o ministro do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) Ricardo Lewandowski recolocou Eurípedes à frente da sigla.
Pablo Marçal disse que pretende recorrer da retirada de sua candidatura, movimento que define como um golpe.
"Minha candidatura é um ato jurídico perfeito, dentro do prazo hábil. Tem que ter um prazo para divulgação o que está rolando agora é um golpe, estão fazendo uma reunião de maneira escusa", afirmou.
g1
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