A senadora Simone Tebet, candidata do MDB à Presidência, confirmou na manhã desta terça-feira (2), a também senadora Mara Gabrilli (PSDB) como sua vice na chapa que disputará a eleição de outubro.
O anúncio desta terça foi feito na cidade de São Paulo, após conversas entre as duas candidatas e os presidentes dos três partidos da aliança - Baleia Rossi (MDB), Bruno Araújo (PSDB), Roberto Freire (Cidadania) - e o senador Tasso Jereissati (PSDB).
A informação havia sido antecipada pelo repórter Ricardo Abreu no blog do Camarotti na segunda (1º). Pouco depois, em evento na Fiesp com presidenciáveis, Tebet disse que teria uma chapa puramente feminina, mas não mencionou quem seria a candidata.
"É por isso que eu quero aqui anunciar para as senhoras e aos senhores, que pela vez, provavelmente a primeira vez na história da República do Brasil, nós teremos uma chapa pura para candidato à Presidência da República. A minha vice será mulher", disse.
Apesar de Tebet falar em ineditismo em uma chama puramente formada por mulheres, o PSTU anunciou no sábado (30) uma candidatura exclusivamente feminina para a Presidência, com Vera Lúcia como cabeça de chapa e a indígena Kunã Yporã no posto de vice.
“O Brasil vive talvez o momento mais difícil da sua história. Nós temos o Brasil dividido e a eleição deixou de ser uma festa e virou uma guerra de ódio, com ameaças constantes à nossa democracia e às nossas instituições. Nós não podemos aceitar isso como nosso destino. Reunimos aqui [nessa chapa] o que temos de melhor para devolver ao Brasil a alegria da vida pública”, disse o senador Tasso Jereissati (PSDB) ao falar da união das duas colegas para a disputa presidencial nesta terça (2).
Durante sua fala na Fiesp, a emedebista disse que teve de "enfrentar caciques do nosso partido" para confirmar sua candidatura. Ela criticou um grupo de lideranças do MDB que declarou apoio ainda no 1º turno ao ex-presidente Lula, candidato do PT.
"Não é fácil para uma mulher enfrentar o meu partido, o maior partido do Brasil, quando outros candidatos querem nos puxar o tapete. 'Vamos tirar Simone porque queremos ganhar no primeiro turno', 'Vamos tirar Simone porque ela pode ser competitiva'", afirmou Tebet.
g1
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