O pré-candidato à Presidência da República Sergio Moro, do Podemos, criticou a troca de comando na Petrobras durante agenda no Rio de Janeiro nesta terça-feira (28).
O ex-ministro da Justiça e ex-juiz da Operação Lava Jato participou de um almoço na Associação Comercial do Rio. Ele afirmou que a substituição do general da reserva Joaquim Silva e Luna por Adriano Pires na Petrobras foi mal explicada.
"O que se pretende com essas trocas? Isso gera instabilidade no mercado de combustíveis pelo gigantismo da Petrobras. Acaba levando à desvalorização das ações. E quem perde é o brasileiro com essas interferências", disse Moro.
"Sobre a troca específica, a grande pergunta é: 'foi trocado por qual motivo e o que o novo presidente da Petrobras vai fazer de diferente?' Como o presidente Bolsonaro não deu qualquer explicação, eu diria que essa troca não se justifica", acrescentou.
O candidato também criticou a condenação do ex-procurador Deltan Dallagnol (Podemos) a pagar indenização ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que classificou como "tapa na cara dos brasileiros". Ele também fez críticas a possibilidade do ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSB) ser indicado a candidato a vice-presidente na chapa de Lula.
"É um vice de fachada. Contraria nas suas declarações tudo que falou no passado. Ele que em campanhas anteriores se colocou como anti-Lula, denunciando a corrupção do PT, de forma tão veemente, agora tá figurando como vice", avaliou.
g1 Rio
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