O presidente Jair Bolsonaro (PL) desembarcou, na tarde desta sexta-feira (18), em Brasília (DF). Depois da viagem à Europa, o mandatário havia pousado no aeroporto de Galeão, no Rio de Janeiro, e seguido para Petrópolis para sobrevoar a região afetada por fortes chuvas.

Bolsonaro estava, na última quinta-feira (17), na Hungria, onde se encontrou com o primeiro-ministro, Viktor Orbán. Antes disso, o chefe do Executivo brasileiro estava em Moscou, na Rússia, onde reuniu-se com o presidente Vladimir Putin.

A viagem internacional, em meio às ternsões diplomáticas entre os russos e ucranianos, rendeu ao Brasil um protocolo de emenda e três memorandos. Os textos a que o R7 teve acesso contemplam as áreas de cooperação humanitária, gestão sobre recursos hídricos e defesa.

O avião presidencial partiu da Hungria na tarde de quinta-feira (17) e pousou no início da manhã desta sexta no Rio de Janeiro (RJ). A previsão inicial era de que a volta seria para Brasília. No entanto, diante da tragédia que abate Petrópolis, onde ao menos 130 pessoas morreram por causa das fortes chuvas, o mandatário resolveu ir diretamente para a região.

No município, Bolsonaro sobrevoou a área afetada, disse que teve "perfeita noção da gravidade" dos estragos causados pelos temporais. O chefe do Executivo avaliou o cenário como "quase que de guerra".

Além disso, reconheceu as críticas feitas pela população por falta de prevenção, mas declarou que a região é "bastante acidentada", citando outras tragédias que ocorreram no município, como em 1988 e em 2011.

Petrópolis localiza-se na região serrana do Rio de Janeiro e tem sido castigada pelas fortes chuvas há dois dias. Nesta quinta (17), a Defesa Civil acionou sirenes em 14 localidades e emitiu alerta de mobilização para evacuação de moradores das áreas de risco do Quitandinha. Até as 15h desta sexta-feira, já eram contados 123 mortos e ao menos 116 pessoas estão desaparecidas na cidade.

O governo federal prepara uma MP (Medida Provisória) de quase R$ 500 milhões para cada um dos estados afetados pelas fortes chuvas, como Rio de Janeiro e Minas Gerais, informou o Palácio do Planalto.

R7
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