Setembro 30, 2024

Reforma ministerial: Centrão quer ampliar espaço no governo Bolsonaro

Os partidos do Centrão querem ampliar ainda mais o espaço ocupado no governo do presidente Jair Bolsonaro quando for concretizada a reforma ministerial.

Segundo Bolsonaro, no dia 31 de março 11 ministros deixarão os cargos para disputar as eleições deste ano.

Partido ao qual Bolsonaro está filiado, o PL, por exemplo, de Valdemar Costa Neto, quer manter o controle da Secretaria de Governo, atualmente chefiada por Flavia Arruda, e também indicar o futuro ministro da Infraestrutura, posto atualmente ocupado por Tarcísio Gomes de Freitas.

>>> Saiba mais abaixo quais ministros, além de Flavia Arruda e Tarcísio Gomes, devem deixar os cargos em março.

Embora Bolsonaro tenha falado em trocar 11 ministros, este número pode ser maior. Isso porque alguns ainda avaliam se serão ou não candidatos.

A reforma vai atingir praticamente metade da Esplanada dos Ministérios e desperta o apetite dos aliados de Bolsonaro.

Hoje o Centrão comanda, por exemplo, a Secretaria de Governo e os ministérios da Cidadania e da Agricultura. Além de manter o controle sobre as pastas já sob seu comando, o Centrão quer também, a Infraestrutura e a Agricultura.

No início do mandato, Bolsonaro até gostaria de ter o controle direto sobre essas trocas. Só que hoje o presidente é refém do Centrão e vai sofrer a pressão dos aliados pela indicação dos novos ministros.

Lista dos nomes que devem deixar o governo
Saiba os ministros que devem deixar o governo:

Devem deixar os cargos: Flavia Arruda (Secretaria de Governo), João Roma (Cidadania), Tereza Cristina (Agricultura), Onyx Lorenzoni (Trabalho), Tarcísio de Freitas (Infraestrutura), Gilson Machado (Turismo) e Rogerio Marinho (Desenvolvimento Regional);

Ainda analisam a situação: Fabio Faria (Comunicações), Damares Alves (Família e Direitos Humanos), Marcelo Queiroga (Saúde), Anderson Torres (Justiça), Marcos Pontes (Ciência e Tecnologia) e Braga Netto (Defesa).

Vice de Bolsonaro
O ministro da Defesa, Braga Netto, é visto pelo presidente Bolsonaro como o vice ideal para a campanha à reeleição. Mas o general da reserva enfrenta resistências do Centrão.

Os partidos do grupo não querem filiar o ministro da Defesa.

Bolsonaro teme que um candidato a vice do mundo político, como defende o Centrão, possa conspirar contra ele no futuro, como aconteceu com a ex-presidente Dilma Rousseff. O MDB de Michel Temer, então vice da petista, atuou nos bastidores para aprovar o processo de impeachment.

g1
Portal Santo André em Foco

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