A CPI da Covid do Senado Federal pode votar, na sessão desta terça-feira (6), a quebra dos sigilos telefônico, fiscal, bancário e telemático dos deputados federais Ricardo Barros (PP-PR) e Luis Miranda (DEM-DF).
Barros, que atua como líder do governo na Câmara, entrou na mira da CPI após Miranda afirmar que o parlamentar foi apontado pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) como o responsável por irregularidades na compra da vacina indiana contra a covid-19 Covaxin.
Na ocasião, Miranda disse que a citação contra Barros teria ocorrido durante sua conversa com Bolsonaro, onde ele teria falado ao presidente sobre as suspeitas do contrato, ao custo de R$ 1,6 bilhão por 20 milhões de doses.
Miranda, por sua vez, denunciou as supostas irregularidades no contrato da Covaxin, disse que Bolsonaro foi alertado em março sobre a questão. O parlamentar já prestou depoimento para a CPI, assim como seu irmão, o servidor do Ministério da Saúde Luis Ricardo Miranda, que relatou ao MPF (Ministério Público Federal) ter sofrido pressão anrormal para fechar o negócio da vacina.
Propina
O grupo pode votar também a quebra dos sigilos do policial militar Luiz Paulo Dominguetti, que se apresenta como representante comercial da empresa Davati Medical Supply. Em depoimento prestado à CPI, ele afirmou que recebeu pedido de propina por parte de Roberto Ferreira Dias, então diretor de Logística do Ministério da Saúde, em um restaurante no Brasília Shopping.
Dias, que nega a acusação e sugere armação, tem depoimento marcado à CPI na quarta-feira (7). Não há, ainda, confirmação de presença para a oitiva.
R7
Portal Santo André em Foco
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