O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), cobrou um programa social novo mais amplo que o Bolsa Família, mais inclusivo, e que respeite as regras fiscais do teto de gastos. Lira afirmou ser contrário à postergação do auxílio emergencial e disse esperar que, antes do fim do prazo para o fim do acesso ao benefício, previsto para julho, seja aprovado um novo programa de renda para os brasileiros mais vulneráveis.
Lira avalia que o auxílio poderá ser pago até agosto e que, depois desse prazo, é preciso pensar um novo programa para já entrar em funcionamento ainda neste ano. Ele participou de evento promovido pelo Bradesco nesta segunda-feira (7).
“Que seja um programa que venha com a inclusão social, no programa novo você poderia fazer com que o cidadão que almeje melhorar a renda, se entrar no mercado de trabalho e depois perder o emprego, possa voltar ao programa [o que não acontece no atual Bolsa Família]. Acredito que tenhamos condições de votar antes do final do auxílio [emergencial]”, disse Lira.
O presidente ressaltou que o valor desse novo benefício deve levar em consideração o teto de gastos. Lira afirmou que o País dispõe de recursos, mas é necessário encontrar espaço no Orçamento da União para o programa.
“Nosso problema não é financeiro, o problema é orçamentário”, ponderou o deputado.
Agência Câmara
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