O Brasil deverá receber antecipadamente 3 milhões de doses da vacina da Jonhson, informou nesta sexta-feira (4) o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga. A declaração foi dada durante o programa CB.Poder, do jornal Correio Braziliense.
“Hoje mesmo nós fechamos com a Janssen [braço farmacêutico da Johnson & Johnson] para trazer mais 3 milhões de doses, que serão aplicadas agora no mês de junho”, indicou Queiroga sem dizer, no entanto, a data exata da chegada do imunizante.
A programação inicial previa a entrega de imunizante da Johnson a partir de julho, com 16,9 milhões de doses enviadas até setembro. As outras 21,1 milhões chegariam entre outubro e dezembro de 2021.
Ao contrário dos demais imunizantes em uso no país, a vacina da Johnson consegue proteger contra a covid-19 com uma única dose. Portanto, a chegada do carregamento de vacinas poderá imunizar mais 3 milhões de brasileiros.
Questionada sobre a declaração do ministro, a pasta confirmou que se trata de uma antecipação da primeira entrega do contrato. Procurada, a Janssen não tinha uma posição de imediato sobre a declaração de Queiroga.
A vacina da Johnson foi aprovada em março pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) para uso no país.
Até o momento o Brasil conta com três vacinas disponíveis para imunizar a população contra a Covid-19: Oxford/AstraZeneca, CoronaVac, da chinesa Sinovac, e Pfizer.
O Brasil vacinou até o momento 47,6 milhões de pessoas com a primeira dose, o equivalente a 22,6% da população, mas somente 22,7 milhões com as duas doses, o que representa 10,8%.
R7, com Reuters
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