Anunciada nesta segunda-feira (29) como nova ministra da Secretaria de Governo, a deputada Flávia Arruda (PL-DF) disse que o presidente Jair Bolsonaro, ao convidá-la para o cargo, buscou fazer um "gesto" ao Congresso Nacional.
Com o anúncio, Flávia Arruda passa a ser a responsável pela articulação política do Palácio do Planalto. Ela substituirá no cargo o general Luiz Eduardo Ramos, deslocado para a Casa Civil.
A nova ministra recebeu o contive na manhã desta segunda, durante uma conversa com Bolsonaro no Palácio do Planalto. Logo depois, ligou para o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), de quem é aliada.
"Foi um gesto para o Congresso. Presidente queria alguém político na pasta, que dialogue bem com o Congresso. Sou uma deputada de centro, estou entrando com o objetivo de diminuir tensões, sendo ponte entre governo e Congresso, com interlocução e ponderação", afirmou Flavia Arruda.
A indicação de Flávia Arruda também é uma espécie de afago ao presidente da Câmara. Na semana passada, Lira disse que a "espiral de erros" no combate à pandemia poderia gerar remédios "fatais" no Congresso.
Lira disse ainda que estava "apertando o sinal amarelo" e citou "erros primários, desnecessários e inúteis" de governos, sem especificar o alvo da crítica.
Na ocasião, integrantes do Palácio do Planalto ficaram preocupados com o discurso.
Na avaliação de um interlocutor do presidente Jair Bolsonaro, Lira acenou com um cenário de processo de impeachment, mesmo que não tivesse citado isso explicitamente.
G1
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