A decisão da maioria do Supremo Tribunal Federal (STF), que reafirmou o que diz a Constituição e proibiu a reeleição para as presidências da Câmara e do Senado, trouxe alívio para o governo Bolsonaro.
No Planalto, até meados da semana passada, o clima era de preocupação com o possível sinal verde dos ministros do STF para que Rodrigo Maia (DEM-RJ) disputasse uma nova eleição.
O núcleo próximo de Bolsonaro trabalha por um sucessor na presidência da Câmara – e quer derrotar o grupo de Maia.
Interlocutores do presidente comemoraram a vedação para que o próprio Maia pudesse sair candidato, mais uma vez. E agora vão turbinar a candidatura de Arthur Lira (PP-AL), deputado do centrão.
O próprio Lira vai buscar apoio de diferentes correntes, incluindo a esquerda na Casa. A esquerda, no entanto, tem repetido que não apoiará um candidato bolsonarista – caso de Lira.
Caberá a Maia, agora, construir um nome competitivo que dispute a presidência contra Lira.
A eleição da Câmara, em 2021, vai ser um teste de forças entre o grupo de Maia e o Palácio do Planalto.
G1
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