Integrantes da ala ideológica tentam convencer o presidente Bolsonaro a desistir da nomeação de Carlos Alberto Decotelli, após as inconsistências apontadas no currículo do indicado para comandar o Ministério da Educação.
A escolha de Carlos Alberto Decotelli foi apadrinhada pelo almirante Rocha, um dos mais próximos assessores do presidente Jair Bolsonaro no Palácio do Planalto -- e foi chancelada pelo ministro Braga Netto, da Casa Civil, além de ter o apoio de Augusto Heleno, do GSI.
Portanto, uma vitória da chamada ala militar no MEC, que, com Abraham Weintraub, estava comandado pela ala ideológica.
Nesta segunda, após a repercussão das inconsistências no currículo de Decotelli, integrantes da ala ideológica, nos bastidores, culparam a Abin por não ter identificado previamente as falhas.
A Abin, comandada por Alexandre Ramagem, responde ao general Augusto Heleno, que chancelou a ida de Decotelli para o MEC.
Para assessores presidenciais, apesar de Decotelli garantir que será ministro, Bolsonaro reavalia a indicação.
Nas palavras de um auxiliar de Bolsonaro, a ideia é convencer o presidente a escolher um nome com o mesmo perfil, e que não seja “olavista e indicado por Weintraub”.
G1
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