Outubro 03, 2024

Bolsonaro pode se reunir com Maia, Alcolumbre e Toffoli para discutir crise econômica mundial

Interlocutores do presidente da República, Jair Bolsonaro, informaram ao blog que está sendo articulada uma reunião dele com os presidentes do Senado, Davi Alcolumbre, da Câmara, Rodrigo Maia, e do Supremo Tribunal Federal, Dias Toffoli, para discutir a crise econômica mundial e formas para tentar blindar a economia brasileira dos efeitos da turbulência no mercado interno.

O encontro, ainda em negociação, poderia acontecer na manhã de quarta-feira (11), depois do retorno do presidente nesta terça-feira (10) de sua viagem aos Estados Unidos. A reunião seria uma forma de o presidente sinalizar ao Congresso e Judiciário sua disposição de atuar conjuntamente com os outros Poderes pela aprovação de medidas para tentar garantir a recuperação econômica do país.

Diante do agravamento da crise nos mercados internacionais, depois da guerra de petróleo entre Arábia Saudita e Rússia, provocada pelos efeitos da propagação do coronavírus no mundo, tanto Davi Alcolumbre como Rodrigo Maia sinalizaram que o momento é de deixar de lado a tensão política no Brasil e trabalhar em conjunto para amenizar os efeitos das turbulências na economia brasileira.

Eles indicaram, porém, que a iniciativa deveria partir do Palácio do Planalto. Ou seja, eles estão dispostos a se unirem para aprovar as reformas no Congresso, mas querem o governo no comando da operação. Afinal, segundo eles, nesse tipo de ação é essencial que o Palácio do Planalto assuma a agenda que será colocada em discussão.

Nas últimas semanas, a tensão política entre Palácio do Planalto e Legislativo aumentou, pondo em risco até a tramitação das reformas no Congresso. Rodrigo Maia e Alcolumbre garantem que essas pautas serão blindadas e o Congresso quer aprová-las, mas deputados e senadores insatisfeitos com o clima de confronto não demonstram a mesma confiança.

O ministro da Economia, Paulo Guedes, tem dito que a melhor resposta para enfrentar o agravamento da crise econômica mundial é a aprovação das reformas. Em reação, líderes lembram que o governo ainda não enviou as reformas administrativa e tributária. Guedes promete enviá-las, enfim, entre esta e a próxima semana.

G1
Portal Santo André em Foco

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