Pelo menos 23 toneladas de cigarros apreendidos foram destruídos durante uma operação, em João Pessoa. De acordo com a Receita Federal em João Pessoa, a ação além de combater o tráfico de mercadoria falsificada, colabora com a redução de cigarros em circulação no mercado. As toneladas de cigarros foram destruídas no mês de maio.

Segundo a Receita, também é diminuído o índice de morbimortalidade - conceito da medicina que se refere ao índice de pessoas mortas em decorrência de uma doença específica - relacionada a esse consumo, já que o tabagismo é uma doença que está associada a cerca de 50 enfermidades, tais como câncer, doenças respiratórias, cardiovasculares, entre outras.

Ainda conforme a receita, outro fator importante na ação é a contribuição direta ao meio ambiente, uma vez que, segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), “o tabaco, do cultivo até o consumo, afeta o ar, o solo, a água e ainda causa desmatamento. O principal impacto ambiental decorrente da fumicultura é a contaminação do ar, porque a aplicação de agrotóxicos expõe não apenas o trabalhador, mas todo o entorno, já que ele é pulverizado e carregado pelo vento”.

A Receita Federal utiliza a técnica de coprocessamento, que é estabelecida a integração de dois processos: a queima de resíduos sólidos que seriam descartados em aterros sanitários e a fabricação de itens que requerem altas temperaturas em seus processos produtivos, como é o caso das indústrias de cimento. Após a destruição dos cigarros por trituração, os resíduos são incorporados ao cimento, respeitando-se todas as normas de sustentabilidade ambiental.

G1 PB
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