A mãe e o padrasto do um menino de 2 anos que morreu após ser espancado em Campina Grande passaram por audiência de custódia nesta sexta-feira (2) e tiveram prisão preventiva decretada. Segundo a polícia, eles devem seguir para o Presídio do Serrotão, em Campina Grande, para aguardar julgamento.
Segundo o delegado Glauber Fontes, a criança deu entrada no Hospital de Trauma de Campina morto, na quarta-feira (30). No local, foram identificados vários hematomas no corpo da criança. A equipe da unidade hospitalar acionou a polícia, que, ao chegar no local, prendeu em flagrante a mãe do menino.
A perícia constatou que a criança sofreu pancadas muito fortes nas costas, que chegaram a romper o rim e o fígado. A causa da morte foi hemorragia interna.
A mãe negou o crime e disse à polícia que o seu marido, padrasto da criança, quem o havia espancado. O homem, que já tinha passagens pela polícia por crimes patrimoniais e de atentado à vida, também foi preso na quarta-feira (30).
As investigações apontam que o padrasto teria espancado a criança até a morte, e a mãe teria presenciado o crime, além de ter dificultado a prisão do suspeito o ajudando a fugir.
Os dois vão seguir ainda nesta sexta (2) para o Presídio do Serrotão, em Campina Grande, onde devem aguardar julgamento em prisão preventiva.
Ainda segundo a polícia, uma outra filha do casal, de 4 anos, também apresentou sinais de agressões físicas. A menina passou por uma perícia e, na manhã desta quinta-feira (1º), o laudo confirmou que a criança também sofria espancamentos. Ela está sob custódia do pai do irmão, que se comprometeu em cuidar da criança.
O corpo do menino está sendo velado na casa do pai, no bairro do Alto Branco, em Campina Grande. Informações sobre o sepultamento não foram divulgadas.
G1 PB
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