O presidente Joe Biden, dos Estados Unidos, se pronunciou sobre a guerra de Israel com o Hamas nesta terça-feira (10). Ele confirmou que norte-americanos foram sequestrados pelo grupo terrorista e alertou outros países para não se envolverem no conflito.
"Nesse momento, precisamos ser muito claros: nós estamos ao lado de Israel e vamos fazer de tudo para que Israel possa se defender contra esse ataque", disse Biden.
O presidente dos EUA também disse que enviará verbas para o governo israelense.
“Estamos aumentando a assistência militar adicional, incluindo munições e interceptadores para reabastecer [o] Domo de Ferro”, disse ele. “Vamos garantir que Israel não fique sem estes recursos críticos para defender as suas cidades e os seus cidadãos.”
Conversa com Netanyahu
Mais cedo, o presidente conversou com o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu para falar sobre como deverá ser o apoio dos EUA na guerra entre Israel e o Hamas.
Biden não deu muitos detalhes sobre o telefonema. Ele afirmou que eles discutiram a coordenação para dar apoio a Israel com o propósito de impedir "atores hostis" e proteger pessoas inocentes.
No sábado (7), o Hamas, um grupo terrorista, fez um ataque-surpresa contra Israel. A partir da Faixa de Gaza, combatentes do grupo invadiram o território israelense, mataram centenas de pessoas e levaram mais de 100 pessoas como reféns. Israel declarou guerra ao Hamas e, inicialmente, atacou o território palestino com mísseis (veja mais abaixo).
Na terça-feira, o governo dos EUA afirmou que não pretende enviar soldados para Israel, mas afirmou que vai defender os interesses americanos na região.
O governo dos EUA também divulgou um comunicado em que afirma que apoia Israel e repudia o Hamas.
Pelo menos 14 cidadãos dos EUA morreram nos confrontos, de acordo com Biden, mas o número pode aumentar porque ainda há outros americanos que estão desaparecidos.
Irã e Hamas
No domingo, o "Wall Street Journal" publicou uma reportagem em que dizia que o Irã participou do planejamento do ataque-surpresa a Israel junto com o Hamas.
Na segunda-feira, o porta-voz do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca, John Kirby, disse que “sem dúvida há um grau de cumplicidade” do Irã no apoio ao Hamas, mas afirmou que o governo dos EUA não tem evidências de que o Irã esteve diretamente envolvido na organização do atual ataque.
Kirby disse a jornalistas que a Casa Branca espera mais pedidos relacionados à segurança de Israel e tentará cumprir as demandas o mais rápido possível.
Ele também afirmou que “é muito cedo para dizer que pisamos no freio” nos esforços para normalizar relações entre Arábia Saudita e Israel, mas que essa diplomacia ainda deveria ser encorajada.
g1
Portal Santo André em Foco
Make sure you enter all the required information, indicated by an asterisk (*). HTML code is not allowed.