Outubro 22, 2024

Filho de Joe Biden será julgado por conselheiro especial dos EUA

O procurador-geral dos EUA, Merrick Garland, disse nesta sexta-feira (11) que o promotor federal que apresentou acusações criminais contra o filho do presidente Joe Biden, David Weiss, terá independência para investigar se Hunter Biden se envolveu em negócios impróprios.

Com a decisão de Garland, o promotor se tornou conselheiro especial, conquistando mais liberdade nas suas investigações do que tinha quando era promotor federal.

A mudança de posição de Weiss - nomeado procurador por Donald Trump - ocorre ao mesmo tempo que os republicanos ameaçam um impeachment sobre alegações - até então não comprovadas - de que o presidente norte-americano se beneficiou dos empreendimentos comerciais de seu filho.

Os republicanos acusaram Biden de lucrar com os negócios de seu filho na Ucrânia e na China. O presidente da Câmara dos Representantes, Kevin McCarthy, disse em julho que a câmara poderia abrir um inquérito de impeachment.

A Casa Branca negou as alegações e disse serem "teorias da conspiração insanas". A presidência também afirmou que Biden não participou dos negócios do filho.

Até o momento, as investigações de anos conduzidas por Weiss não revelaram nenhuma evidência de que Hunter usou o poder político de seu pai para ganho pessoal. Hunter, de 53 anos, trabalhou como lobista, advogado, consultor e banqueiro de investimentos.

Weiss também acusou Hunter Biden de não pagar impostos em 2017 e 2018 e de possuir ilegalmente uma arma de fogo enquanto era viciado em drogas. Ele é o terceiro promotor nomeado por Garland para ter mais liberdade em investigações.

Um deles foi o procurador especial Jack Smith que abriu dois processos criminais contra Trump - um acusando-o de tentar anular a derrota presidencial em 2020 e um segundo que alega que o ex-presidente levou indevidamente documentos confidenciais do governo quando deixou a Casa Branca e tentou impedir funcionários de recuperá-los.

Outro foi Robert Hur, que está investigando se Biden usou documentos de formas indevidas quando deixou o cargo de vice-presidente em 2017.

Reuters
Portal Santo André em Foco

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