Outubro 04, 2024

Jornalista que ganhou causa contra Trump por agressão sexual volta a processá-lo

A jornalista E. Jean Carroll, a quem Donald Trump foi condenado a pagar US$ 5 milhõesm cerca de R$ 25 mil, por uma agressão sexual em 1996, voltou a processar o ex-presidente americano, na segunda-feira (29), por difamação, devido a declarações feitas pelo republicano após a sentença contra ele.

"Está louca", disse Trump sobre E. Jean Carroll na rede de TV CNN, no dia seguinte à sentença unânime, ditada em Nova York, no último dia 9, por um júri formado por nove cidadãos.

O candidato às primárias republicanas para as eleições presidenciais de 2024 repetiu na TV que não conhecia a ex-jornalista da revista "Elle" e chamou o assunto de "invenção".

A nova denúncia se baseia em declarações feitas por Trump "após o veredito, que mostram a extensão de sua malícia em relação a Carroll", afirmou a advogada Roberta Kaplan, cuja cliente tem o objetivo de "punir Trump e dissuadi-lo de outros atos de difamação", além de "dissuadir outras pessoas de fazerem o mesmo".

Na véspera da transmissão pela CNN, o júri considerou o ex-presidente (2017-2021) civilmente responsável por agressão sexual contra E. Jean Carroll, que o acusou de tê-la estuprado no provador de uma loja de roupas íntimas, em Nova York.

O júri também considerou Trump responsável por difamação, por declarações de 2022, e o condenou a pagar um total de US$ 5 milhões à vítima, decisão da qual recorreu.

A nova ação foi movida no âmbito de um processo em andamento por ações cíveis anteriores desde 2019, também por difamação, movidas por E. Jean Carroll.

AFP
Portal Santo André em Foco

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