Outubro 22, 2024

Justiça de Israel ordena que Netanyahu demita número dois de governo recém-formado

A Suprema Corte de Israel decidiu, nesta quarta-feira (18), que o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu removerá do recém-formado governo de direita um dos ministros mais poderosos, condenado no ano passado por sonegação de impostos.

O tribunal decidiu por uma votação de 10 a 1 que "o primeiro-ministro deveria remover do cargo" Aryeh Deri, líder do partido judeu ultraortodoxo Shas.

"A Suprema Corte decidiu que a nomeação do deputado Arieh Deri como Ministro do Interior e da Saúde não pode ser validada", afirmou a instituição em comunicado.

Deri admitiu no ano passado ser culpado de fraude fiscal e foi multado em 180 mil shekels, o equivalente a cerca de R$ 255 mil.

Os deputados israelenses votaram às pressas no final de dezembro uma lei, chamada de "lei Deri" pela imprensa, que autoriza uma pessoa reconhecida como culpada de um crime, mas não condenada à prisão, a ocupar uma pasta ministerial.

O objetivo era permitir que Aryeh Deri ocupasse a posição que reivindicou para se juntar à coalizão de direita e extrema direita de Netanyahu, formada em dezembro.

Deri declarou no ano passado que se aposentaria da política após a condenação, mas foi reeleito deputado nas legislativas de 1º de novembro e nomeado ministro por Netanyahu.

O afastamento do conedenado da política era, naquela época, a condição imposta pela Justiça para evitar a prisão.

AFP
Portal Santo André em Foco

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