O Ministério da Defesa da China anunciou, nesta quarta-feira (17), que vai enviar tropas à Rússia para participar de exercícios militares conjuntos com outros países, entre os quais Índia e Belarus, de 30 de agosto a 5 de setembro.
A participação da China nas manobras, chamadas Vostok 2022, "não está relacionada à atual situação internacional e regional", disse a pasta em um comunicado, refutando uma suposta ligação com a guerra na Ucrânia ou outros conflitos.
Segundo o ministério chinês, os exercícios visam aprofundar a cooperação pragmática entre os países, melhorar o nível de colaboração estratégica entre as partes e fortalecer a capacidade de responder a várias ameaças à segurança.
Os exercícios, que ocorrerão em 13 polígonos militares, envolverão, segundo a Rússia, soldados do Exército de Libertação Popular (PLA, o Exército chinês) e de Índia, Belarus, Tadjiquistão, Mongólia e outros países, além de tropas terrestres e aéreas russas.
O anúncio foi feito dois dias após o Exército chinês ter realizado mais uma vez manobras militares em torno de Taiwan, ainda no contexto da visita da presidente da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos, Nancy Pelosi, e de outros congressistas americanos à ilha, considerada uma província rebelde pela China.
EFE
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