Setembro 28, 2024

Exército ucraniano recebe reforços de pelo menos 16 mil voluntários: ‘Estou lutando pela democracia', diz britânico

Enquanto milhões de refugiados tentam deixar a Ucrânia, alguns estrangeiros entram no país para se juntar ao exército ucraniano. Segundo presidente Volodmyr Zelensky, já são 16 mil pessoas nessa situação. O Jornal Hoje conta a história de diversos voluntários que foram até o país.

Um homem britânico decidiu se juntar com o exército ucraniano nas trincheiras. "Estou lutando pela democracia. Ela é preciosa e um homem sozinho não deve decidir se um outro país tem direito a ser democrático ou não”, explica.

O precedente mais famoso foi na guerra civil espanhola, entre 1936 e 1938, quando mais de 50 mil estrangeiros formaram uma brigada para lutar contra a ditadura General Franco. Entre eles estavam intelectuais como George Orwell e Ernest Hemingway. Cerca de 20 mil voluntários estrangeiros morreram durante as batalhas.

Um americano de 25 anos também se juntou à legião estrangeira que luta pelo país. Jericho Skye serviu o exército americano, mas nunca esteve em uma guerra. Ele saiu da Polônia de carona em um caminhão para chegar à Ucrânia e completar sua missão.

“Eu não tenho medo do exército russo. Estou aqui para proteger o máximo de pessoas possível”, diz.

Para manter alimentadas as tropas que impedem a dominação russa em Kiev, pessoas comuns arregaçaram as mangas. A Oksana ficou sozinha depois que o marido foi servir o exército ucraniano, mas não conseguiu se manter longe do conflito.

“Recebi a informação de que as pessoas precisavam de ajuda na cozinha e vim. Prefiro do que ficar sentada lendo mensagens e notícias aterrorizantes”, explica.

O batalhão de Marselha, na França, decidiu estender as mãos aos ucranianos. Em ambulâncias, eles atravessaram a fronteira da Moldávia para a Ucrânia.

O governo britânico não impede que os seus cidadãos sejam voluntários na guerra da Ucrânia. Na Itália é proibido por lei, seja qual for o motivo do conflito. Mesmo assim, muitos italianos também estão lutando no país. E em duas frentes diversas: juntos com os ucranianos e alguns de extrema esquerda, junto com os russos.

g1
Portal Santo André em Foco

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