A Argentina retirou seu apoio a uma ação na Corte Penal Internacional em que se pede uma investigação de Nicolás Maduro, o líder da Venezuela.
A ação foi protocolada em 2018 e, nela, pede-se ao Ministério Público da Corte Penal Internacional para que se investigue o regime da Venezuela por crimes de lesa humanidade.
Na ocasião, os países que apresentaram a ação foram Canadá, Chile, Colômbia, Paraguai e Peru, que continuam com a ação, e a Argentina, que deixou o processo.
A notícia foi divulgada na quarta-feira (26) na mídia argentina, mas o pedido havia sido feito em março, quando o país deixou o Grupo de Lima, a união de países da região que tenta encontrar uma solução para a crise venezuelana.
Na ação na Corte Penal Internacional, acusa Nicolás Maduro de crimes de lesa humanidade.
Ao se retirar da ação, o governo da Argentina afirmou que isso não altera os processos em que os líderes da Venezuela respondem aos promotores da Corte, que fica em Haia, na Holanda.
De acordo com o jornal "La Nación", os diplomatas argentinos consideram que a saída do país dessa ação não muda em nada o processo.
Grupo de Lima
O Grupo de Lima foi criado em 2017 para buscar uma saída para a crise na Venezuela, ao argumentar que tem sido inútil para ajudar a resolver o conflito interno no país vizinho.
Em março de 2021, já no governo de Alberto Fernández, a Argentina se retirou do grupo com o argumento de que ele tem sido inútil para ajudar a resolver o conflito interno no país vizinho.
"As ações que o Grupo (de Lima) vem promovendo em nível internacional, buscando isolar o governo da Venezuela e seus representantes, não levaram a nada", declarou o ministério argentino das Relações Exteriores.
G1
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