Outubro 05, 2024

'Um momento de negligência', diz Macron após diagnóstico da Covid

O presidente da França, Emmanuel Macron, disse em vídeo postado nesta sexta-feira (18) em uma rede social que se infectou com a Covid-19 em "um momento de negligência". Ele está em isolamento e disse estar bem, apenas com sintomas leves da doença.

"Sempre estou muito protegido, presto atenção, respeito o distanciamento, uso máscara... e mesmo assim eu peguei o vírus, sem dúvidas, em um momento de negligência", disse Macron.

Essa é a primeira vez que o presidente francês fala sobre a doença após o anúncio de quinta-feira (17). Segundo um comunicado do governo francês, ele continua trabalhando, de maneira remota, da residência oficial em Versalhes, a poucos quilômetros de Paris.

No vídeo, o Macron disse que é acompanhado por médicos e que apresentará qualquer evolução da doença em sua rede social.

"Eu estou bem, estou com os mesmos sintomas de ontem, um cansaço, uma dor de cabeça e tosse", disse Macron.

Segundo o Palácio do Eliseu, sede da Presidência, ainda não se sabe como Macron contraiu a doença, no entanto, ele teve diversas atividades públicas nas últimas semanas.

Na quarta-feira (16), Macron esteve em um evento público com o primeiro-ministro de Portugal, António Costa. O governo português disse que Costa passará por um teste nesta quinta, mas que não apresenta qualquer sintoma da doença.

O presidente do governo espanhol, Pedro Sánchez, anunciou também que entrará em quarentena depois da confirmação de Macron. Os dois se reuniram na segunda-feira (14) durante o almoço.

Na semana passada, o presidente francês esteve em Bruxelas para um encontro com diversos líderes europeus durante a Cúpula da União Europeia para a crise do coronavírus.

Continuam as restrições
Na semana passada, a França anunciou que não avançaria no plano de reabertura de museus, cinemas e teatros conforme planejado porque as taxas de infecção da Covid-19 não estão caindo tão rápido quanto o governo esperava.

O país impôs também um toque de recolher a partir das 20h, inclusive na véspera de Ano Novo. A medida tenta evitar um novo repique nos casos de coronavírus.

A situação na França havia melhorado consideravelmente desde que o país adotou um novo confinamento em 30 de outubro, que diminuiu as infecções diárias de quase 50 mil, para 10 mil.

O ritmo da queda desacelerou nos últimos dias. O primeiro-ministro Castex disse que, se os franceses baixarem a guarda, poderão enfrentar um terceiro "lockdown" nos próximos meses.

G1
Portal Santo André em Foco

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