A Suprema Corte dos Estados Unidos aprovou, nesta quinta-feira (16), a execução de condenado à morte por um crime federal, depois de negar vários recursos de seus advogados, alegando que ele tem problemas mentais.
Esta decisão significa que Wesley Purkey, de 68 anos, será o segundo preso federal a ser executado nesta semana, após a morte de Daniel Lee na terça-feira.
O governo de Donald Trump, um defensor da pena de morte nos Estados Unidos, retomou suas execuções federais após 17 anos de interrupção. Outras duas execuções estão agendadas para sexta-feira (17) e para 28 de agosto.
Wesley Purkey foi considerado culpado em 2003 por estuprar e assassinar uma garota de 16 anos, antes de desmembrá-la e queimar seu corpo. Em seguida, jogou as cinzas da adolescente em uma fossa séptica.
Sua execução foi adiada várias vezes, por meio dos recursos de seus advogados. A defesa afirmam que a pessoa condenada sofre do Mal de Alzheimer e de esquizofrenia e que executá-la é "desumano".
"A petição para rejeitar a execução da sentença de morte foi rejeitada", concluiu a Suprema Corte.
Quatro dos nove juízes discordaram da decisão.
Nos Estados Unidos, a maioria dos crimes é julgada em nível estadual, mas a Justiça federal pode lidar com os crimes mais graves - como ataques terroristas, ou crimes racistas -, ou aqueles cometidos em bases militares.
De acordo com as pesquisas, o apoio à pena de morte caiu entre os americanos, mas continua forte entre os eleitores republicanos. Destes, 77% são a favor dessa punição para assassinos.
France Presse
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