Setembro 30, 2024

River x Boca: o que mudou nos dois gigantes argentinos desde a final da última Libertadores

Pouco menos de um ano depois da final da Libertadores em Madri, River Plate e Boca Juniors voltam a se encontrar pela competição continental nesta terça. Apesar de ser "apenas" uma semifinal, o duelo é encarado como revanche para os xeneizes. Pelo lado dos millonarios, uma nova chance de se impor contra o arquirrival. E dessa vez com a possibilidade de fazer isso em casa, no Monumental de Nuñez (desde que, é claro, a torcida não apedreje o ônibus do adversário e crie um problema de segurança que suspenda o jogo outra vez...).

Mas não vamos pensar no pior. E, sim, no que mudou nos times de River Plate e Boca Juniors em relação às equipes que foram a campo no Santiago Bernabéu no inesquecível 9 de dezembro de 2018.

River Plate e Boca Juniors se enfrentam nesta terça-feira, às 21h30 (de Brasília), pelo jogo de ida das semifinais da Copa Libertadores. O SporTV transmite com exclusividade o duelo que define o adversário de Flamengo ou Grêmio na decisão. O Globoesporte.com acompanha o Superclássico em Tempo Real.

River Plate: poucas mudanças, muitas lesões
Como faturou o caneco, o River pouco mudou. Marcelo Gallardo, ídolo millonario, segue no comando e manteve a base campeã, perdendo apenas dois jogadores que foram titulares em Madri: Pitty Matinez e Maidana, ambos negociados. Por outro lado, Muñeco, como é apelidado o técnico do River, convive com muitos problemas de lesão e uma escassez de gols de seus atacantes – após mais de um mês sem marcar, um jogador de frente, no caso Scocco, balançou as redes no fim de semana contra o Gimnasia, pelo Campeonato Argentino.

- Vejo o River como no ano passado: ninguém é mais importante que o time. Esse é o espírito do Gallardo, o melhor técnico da história do River Plate – opinou o jornalista David D’Hondt.

O provável time titular que Gallardo deve escalar é o seguinte (em negrito, os jogadores que atuaram no Bernabéu): Armani; Montiel, Martínez Quarta, Pinola, Casco; Palacios, Pérez, De la Cruz, Nacho Fernández; Suárez, Borré.

Boca Juniors: revolução no elenco e na comissão técnica
Naturalmente, devido ao fatídico revés na capital espanhola, o Boca passou por uma revolução no elenco. E na comissão técnica também. Guillermo Barros Schelotto deixou o comando da equipe e foi para a MLS treinar o LA Galaxy. Para o seu lugar, chegou o técnico Gustavo Alfaro, de 57 anos e cuja maior conquista foi a Copa Sul-Americana de 2007 com o pequeno Arsenal de Sarandí. Alfaro, por sinal, nunca venceu o River como visitante (oito jogos, com cinco derrotas comandando Quilmes, Arsenal, Gimnasia e Huracán).

Se fora da quatro linhas a mudança foi radical – Alfaro tem por característica armar equipes muito defensivas (um exemplo foi o 0 a 0 de semanas atrás no Superclássico válido pelo Campeonato Argentino), enquanto Schelotto era adepto de um sistema mais ofensivo -, dentro dela foi mais ainda. Dos 11 titulares que estiveram na decisão de 2018, apenas dois continuam na equipe.

Contratações, naturalmente, por atacado. Entre as principais, as dos meias Salvio e Mac Allister, do zagueiro Lisandro López, e a mais badalada delas: o veterano volante De Rossi, da Roma (que, machucado, deve ter condições de jogo somente para a partida de volta).

O provável 11 inicial xeneize para o confronto desta terça-feira (em negrito, os jogadores que atuaram no Bernabéu): Andrada; Weigandt, López, Izquierdoz, Mas; Capaldo, Marcone, Reynoso, Mac Allister; Zárate, Ábila.

- Boca é um time que ainda não tem uma ideia clara de jogo. Mas como o jogo, para o Boca, é uma revanche, acho que eles jogarão com muito orgulho, pois não podem perder novamente para o arquirrival - afirmou David D’Hondt.

Globo Esporte
Portal Santo André em Foco

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