A classificação do Boca Juniors para a semifinal da Libertadores já estava encomendada desde a vitória por 3 a 0 na altitude de Quito. Faltava só embrulhar e levar para casa. O jogo desta quarta-feira - empate protocolar em 0 a 0, na Bombonera - foi mera formalidade do regulamento. Em nenhum momento, a LDU esboçou o menor risco de ameaçar a vaga. Precisava de três gols, mas sequer conseguiu pressionar os donos da casa.

PELO MENOS TEVE DE ROSSI
Gol não teve. No máximo, um chute no travessão, de Villa, e uma boa cobrança de falta de Mac Allister, bem defendida por Gabbarini. Mas os torcedores do Boca que lotaram a Bombonera tiveram mais do que a classificação para comemorar. No segundo tempo, o italiano Daniele De Rossi, que já tinha disputado dois jogos pelo Boca no Campeonato Argentino, fez sua primeira partida pela Libertadores da América, entrando aos 34 minutos no lugar de Capaldo.

FRATURA É A NOTA TRISTE
Além de não ter feito nada capaz de incomodar o Boca, a LDU ainda retorna para o Equador com uma má notícia, a fratura do tornozelo esquerdo do lateral Christian Cruz, sofrida em um lance banal: o jogador prendeu o pé quando deu um carrinho para cortar um chute.

BAIXAS PARA O CLÁSSICO
Finalistas ano passado, Boca Juniors e River Plate podem fazer a semifinal da Libertadores este ano - para isso, os Millonarios precisam confirmar sua vaga nesta quinta, contra o Cerro Porteño, no Paraguai, com a vantagem de 2 a 0 construída na ida. Mas antes de uma possível semifinal, Boca e River se enfrentam neste domingo, pelo Campeonato Argentino. E os Xeneizes acumulam problemas. Salvio, Ábila e Capaldo deixaram o jogo desta quarta machucados, e se juntam a Zárate, que já tinha sido vetado da partida. Fora do clássico de domingo, e preocupação para a semifinal.

Globo Esporte
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