Mesmo já classificada para a Copa do Mundo de 2022 e sem poder contar com o astro Lionel Messi, além de outros desfalques provocados principalmente pela Covid-19, a Argentina deixou a situação do Chile ainda mais complicada na reta final das Eliminatórias. Jogando na altitude de Calama (2,2 mil metros acima do nível do mar), a seleção albiceleste derrotou a chilena por 2 a 1, pela 15ª rodada, com gols de Di María e Lautaro Martínez, com Brereton descontando para os donos da casa.

POR UM FIO
Derrotado, o Chile permanece com 16 pontos, agora em sétimo lugar nas Eliminatórias, e ainda pode perder outra posição caso a Bolívia (15) vença a Venezuela nesta sexta. Com nove pontos ainda em disputa, a seleção chilena está a quatro do Uruguai, que bateu o Paraguai por 1 a 0, também nesta quinta, e no momento fecha o G-4, o grupo que se classifica diretamente para o Mundial do Catar. O Chile volta a jogar na terça, contra a Bolívia, fora, e depois encerra as Eliminatórias, em março, contra Brasil, fora, e Uruguai, em casa. Já a Argentina, vice-líder com 32, volta a campo terça, em casa, contra a Colômbia.

GOLS SÓ NO PRIMEIRO TEMPO
Com boa atuação coletiva, a Argentina superou os desfalques e altitude de Calama no primeiro tempo. Di María fez 1 a 0 logo aos oito minutos, com um bonito chute de fora da área. Os chilenos empataram aos 19 em cabeçada com estilo de Brereton, o destaque da equipe, mas a Argentina voltou à frente no placar aos 33: o goleiro Bravo, que pouco antes tinha pedido para sair, machucado, espalmou o chute do volante De Paul, e Lautaro Martínez marcou no rebote.

CHILE NÃO REAGE
No segundo tempo, a seleção chilena perdeu mais tempo batendo boca com os argentinos do que tentando se organizar ofensivamente para buscar ao menos o empate. A primeira boa chance saiu apenas aos 35 minutos, em cabeçada errada de Brereton. O atacante teve outra oportunidade aos 38 e cabeceou bem, mas o goleiro Emiliano Martínez evitou o gol com uma bonita defesa no canto direito.

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