Inversão de papéis (outra vez) e nova vitória do Atlético-MG no Brasileirão. Novamente, Hulk e Nacho foram protagonistas do Galo. O camisa 7 deu o passe para o armador marcar o gol contra o Cuiabá, na Arena Pantanal. De quebra, G-4 no Brasileirão. No levantamento do Espião Estatístico do ge, a dupla foi responsável por 28 dos 57 gols do Atlético em 2021. Quase 50% das bolas nas redes.

Hulk e Nacho foram contratados para o ano desafiador do Atlético. O primeiro veio da China, livre no mercado. O segundo foi fruto de grande investimento, para arrancá-lo do River Plate, da Argentina. Estão entre os salários mais altos do clube. E dão a resposta em campo.

Nacho, agora, vive a dúvida se estará de volta para os jogos contra o Boca Juniors, pelas oitavas da Libertadores. O jogador teve constatado estiramento leve no músculo posterior da coxa esquerda e iniciou a recuperação.

"Me deu outra assistência importante para converter em gol. É um jogo de equipe e assim caminhamos". (Nacho, sobre passe de Hulk)

O centroavante segue firme e forte. Postou foto após a partida fazendo recuperação muscular, imerso parcialmente num barril com água e gelo. São 16 jogos seguidos pelo Galo, com 11 gols e nove assistências. Nacho balançou as redes sete vezes (artilheiro no Brasileiro) e outros cinco passes para gol.

De acordo com a plataforma SofaScore, de estatísticas de futebol, Hulk lidera o Atlético no Brasileiro nos seguintes quesitos: participação em gols, assistências, chances criadas, chutes certos, passes decisivos, faltas sofridas.

Fica evidente que a ausência de Nacho impactou diretamente no rendimento do camisa 7 em campo. O argentino se ausentou do Galo por quatro jogos, após pegar gripe e testar positivo para Covid-19. Retornou em grande estilo, marcando dois gols contra o Atlético-GO, um deles em assistência de Hulk.

Se o armador virou artilheiro, e o artilheiro virou garçom, Hulk agora busca encerrar jejum de gols - seis jogos - pelo Galo. Mas nada que tire a sua paz. Pelo contrário, está, conscientemente, um jogador coletivo, que toma decisões sem pensar em alavancar números individuais.

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