Neymar não ficou entre os finalistas ao prêmio da Fifa de melhor jogador do mundo ("The Best"), mas contou com o voto de Tite, técnico da seleção brasileira masculina de futebol.

Em entrevista ao "Seleção SporTV" desta terça-feira, Tite elogiou o amadurecimento de Neymar e contou quais foram seus outros dois votos na eleição da Fifa:

– Por vezes, a maturidade chega com o tempo e os erros que a gente comete também. Reconsiderar, avaliar e modificar é grandeza. Hoje, na medida que ele se manifesta nos seus comportamentos e atitudes, traz uma voz que ecoa, porque ele é uma liderança, e o que ele fala reverbera. É importante que ele cresça, está amadurecido, tudo o que ele faz ao redor dele vai ecoar. Fico torcendo para que a lesão não seja nada grave e que ele tenha esse desenvolvimento todo – disse o treinador, antes de completar:

– Sobre ser melhor do mundo, na minha votação foram três atletas: Neymar, Lewandowski e De Bruyne. O De Bruyne considerado o melhor jogador da Premiere League. Lewandowski campeão e goleador. E Neymar como arco e flecha. Neymar evoluiu não só como pessoa, mas também no seu desempenho técnico. É um jogador de finalização, mas também de armação. É arco e flecha, roubei esse termo do Gustavo Villani.

Em 2019, Tite votou no zagueiro holandês Virgil Van Dijk, do Liverpool, como o melhor do mundo. Já em 2018 o escolhido por ele foi o meia Modric, do Real Madrid.

Durante a participação no "Seleção SporTV" Tite falou sobre diversos temas, como os desafios da seleção brasileira para 2021 e os protocolos e a rotina durante a pandemia de Covid-19.

Tite foi questionado sobre o momento de outras seleções e afirmou:

– Fiquei muito voltado à formação das seleções sul-americanas, por nossa exigência. Claro que a Copa das Nações eu tenho acompanhado, sei que Bélgica, Inglaterra... tem outros, me ajudem aí. Isso, Itália e Espanha, a Itália emergindo e voltando com bom futebol, forma diferente da tradicional dela de jogar. É mais Arrigo Sachi e Ancelotti do que Conti. E legal de ver jogar, bonito de ver jogar. Bélgica continua com essa estruturação forte, de uma geração de qualidade. E tem a França. Mas não tenho análise mais profunda delas, até porque esse é um ano atípico, e a oscilação de performance têm acontecido.

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