Na primeira partida sob o comando do técnico Cuca, o Santos quase venceu, mas o Red Bull Bragantino buscou o empate nos acréscimos do segundo tempo e decretou o 1 a 1 neste domingo, na Vila Belmiro, na estreia das duas equipes no Campeonato Brasileiro. O Peixe perdeu um pênalti no primeiro tempo, com Carlos Sánchez, mas contou com o já famoso "minimíssil aleatório" de Marinho, que abriu o placar. No fim, porém, o Bragantino empatou com Claudinho.

O que vem por aí?
Com o empate, as duas equipes somam um ponto na tabela na primeira rodada. O Peixe volta a campo na quinta-feira para enfrentar o Internacional, às 19h30 (de Brasília), enquanto o Bragantino recebe o Botafogo, quarta, às 19h15.

Central do Apito
No gol do Red Bull Bragantino, os jogadores do Santos reclamaram da arbitragem de Ricardo Marques Ribeiro, que não teria permitido uma substituição de Peixe antes da bola parada do rival. No fim, Luan Peres rebateu, e Claudinho marcou. O comentarista Sandro Meira Ricci disse que não houve nada anormal no lance.

O que mudou no Santos?
Pela primeira vez em cinco jogos, o Peixe não teve nenhum jogador expulso – o que já colabora bastante para o desempenho do time. Cuca, porém, mal teve tempo de trabalhar e manteve a base deixada por Jesualdo. As apostas, como sempre, foram com Soteldo pelo lado esquerdo e Marinho nos chutes de longe. Deu certo. No fim, porém, o gol sofrido deixou gosto amargo.

E o Bragantino?
De volta à elite do futebol brasileiro depois de 22 anos, a equipe do interior paulista mostrou bom volume de jogo, digno da melhor equipe da primeira fase do Paulistão. Artur e Morato foram responsáveis pelas principais chances, mas pararam no goleiro Vladimir. Claudinho entrou no segundo tempo e mostrou porque é o melhor jogador do time: dos pés dele saiu o gol de empate, aproveitando um rebote de Luan Peres e chutando para o gol.

Primeiro tempo
Santos e Bragantino se alternaram no domínio da partida – o Braga começou na pressão, adiantando suas linhas e roubando bolas no campo de ataque. Vladimir, goleiro do Santos, teve de trabalhar logo cedo em chutes de Alerrandro e Weverson. No Peixe, o estreante Cuca não inventou moda e investiu na principal jogada do time no ano: inversões para Soteldo, que ganhou quase todas no um contra um em cima de Aderlan. Dali saíram boas chances, mas faltou capricho na definição. A melhor oportunidade do jogo, porém, sairia num pênalti bobo cometido por Fabricio Bruno em Kaio Jorge. Carlos Sánchez, ainda longe de seu melhor futebol desde a volta da pausa, bateu mal, para fora, à direita do gol de Cleiton, aos 18 minutos.

Segundo tempo
O Bragantino rodou mais a bola e teve 17 finalizações no total, contra apenas 10 do Santos. Mas, com Marinho, o Peixe sempre leva perigo. Foi num chute de longe, aos 19 minutos, que ele abriu o placar: Cleiton acabou enganado depois que a bola quicou. Depois, Cuca lançou Uribe e Jean Mota – o Santos teve mais chances de ampliar o placar, mas parou na falta de pontaria. O Bragantino colocou o habilidoso Claudinho em campo, e a mudança deu resultado: aos 47, o camisa 10 aproveitou rebote da zaga do Santos e chutou sem chances para Vladimir.

Que que é isso?
Uribe entrou no segundo tempo, na vaga de Kaio Jorge, logo depois do gol do Santos. Primeiro, deu uma furada de cabeça em cruzamento vindo da direita. Em outro cruzamento, um leve desvio de Cleiton causou outra furada do centroavante – Soteldo errou na sequência.

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