O preço do petróleo disparou nesta segunda-feira (16) em Londres após os ataques do fim semana contra instalações da petroleira Aramco, na Arábia Saudita, que cortaram pela metade a produção do maior exportador mundial.
Por volta das 15h no Brasil, o barril de Brent, referência na Europa, registrava alta de 14,88% na comparação com sexta-feira, sendo negociado a US$ 69,18 no Intercontinental Exchange (ICE) de Londres. Nos Estados Unidos, o barril WTI subia 14,42%, negociado a US$ 62,76.
Na abertura do mercado, a cotação do barril disparou 19,5% em Londres, para US$ 71,95, a maior alta intradia desde 14 de janeiro de 1991, durante a guerra do Golfo, segundo a agência Reuters. Nos EUA, o barril chegou a subir 15,5%, para US$ 63,3, maior alta durante uma sessão desde 22 de junho de 1998.
Os preços caíram das máximas nesta segunda depois que o presidente norte-americano Donald Trump autorizou o uso de estoques de emergência de seu país para assegurar a estabilidade do suprimento. Mas ele disse também que está pronto para reagir ao ataque, o que manteve tensões geopolíticas.
Os Estados Unidos acusaram o Irã pelo ataque, dizendo que não há evidências de que eles partiram do Iêmen. O Irã rebateu as acusações e acusou os Estados Unidos de buscarem um pretexto para retaliar o país.
Os ataques de drones no sábado provocaram incêndios na unidade saudita de Abqaiq, a maior do mundo dedicada ao processamento de petróleo, e na instalação de Khurais, provocando a redução da produção da petroleira em cerca de 5,7 milhões de barris por dia, o que representa mais de 5% do suprimento global de petróleo.
"O ataque anulou quase metade da produção saudita, ou seja, 5% da produção mundial, o que evidencia a vulnerabilidade destas infraestruturas aos ataques com drones", destacou Craig Erlam, da corretora Oanda.
"Retirar mais de 5% da oferta global de uma única tacada -- um volume que é maior que o crescimento da oferta acumulado em países de fora da Opep entre 2014 e 2018 -- é altamente preocupante", escreveram analistas do UBS em nota.
As autoridades sauditas anunciaram que os ataques não provocaram vítimas, mas ainda não informaram quanto tempo será necessário para restabelecer plenamente a produção nas instalações. Analistas acreditam que seriam necessárias várias semanas ou meses para o país voltar à normalidade.
A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) está avaliando o impacto no mercado de petróleo do ataque a instalações da Arábia Saudita, e considera muito cedo para os membros da entidade tomarem medidas para aumentar a produção ou convocarem uma reunião.
Os preços do petróleo estavam relativamente reduzidos nos últimos meses, uma consequência das reservas abundantes e dos temores de desaceleração da economia mundial, fatores que afetavam a demanda. Na sexta-feira, os contratos futuros do petróleo Brent fecharam a US$ 60,22. Já os futuros do petróleo dos EUA fecharam a US$ 54,85.
A Organização de Países Exportadores de Petróleo (OPEP) chegou a estabelecer limites de produção para tentar manter a faixa de preço. Mas os ataques demonstram a vulnerabilidade do país com maior capacidade de produção mundial, apontou o analista Amarpreet Singh, do Barclays, e inclui um elemento de risco geopolítico aos preços.
A redução da produção afeta também a confiança dos investidores na Aramco, que prepara sua entrada na bolsa. O governo saudita quer lançar no mercado de ações cerca de 5% de sua petroleira estatal em 2020 ou 2021.
Grandes importadores de petróleo saudita, como Índia, China e Indonésia, devem ser os mais vulneráveis à interrupção na oferta, segundo a Reuters.
China pede moderação
A China fez um apelo nesta segunda-feira a Irã e Estados Unidos para que demonstrem "moderação" após as acusações de Washington a Teerã pelos ataques contra instalações do grupo estatal saudita Aramco, segundo a France Presse.
Os bombardeios foram reivindicados por rebeldes houthis do Iêmen, que enfrentam há cinco anos uma coalizão militar liderada pela Arábia Saudita e contam com o apoio do Irã.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, não descartou no domingo (15) retaliar o ataque. Trump também autorizou o uso do estoque emergencial de petróleo dos EUA para garantir um suprimento estável após o ataque.
"Na ausência de uma investigação incontestável que permita tirar conclusões, talvez não seja sensato imaginar quem deve ser responsabilizado por este ataque", afirmou Hua Chunying, porta-voz do ministério das Relações Exteriores da China.
"Pedimos às partes envolvidas que se abstenham de adotar medidas que levariam a uma escalada das tensões na região".
"Esperamos que as duas partes possam demonstrar moderação e, juntas, preservem a paz e a estabilidade no Oriente Médio", completou Hua, cujo país é membro permanente do Conselho de Segurança da ONU.
Tensão entre EUA e Irã
A tensão entre Estados Unidos e Irã aumentou desde que Washington abandonou de maneira unilateral em 2018 o acordo internacional sobre o programa nuclear iraniano assinado em 2015.
O governo americano restabeleceu sanções econômicas contra Teerã. Trump autorizou o uso das reservas estratégicas americanas de petróleo, se necessário, para compensar a queda de produção na Arábia Saudita.
O secretário de Estado americano, Mike Pompeo, afirmou no sábado que não há provas de que o ataque tenha procedido do Iêmen, apontando diretamente para o Irã, e acrescentou que Washington "trabalhará" com seus parceiros para garantir o abastecimento.
O porta-voz do ministério iraniano das Relações Exteriores, Abbas Mussavi, respondeu no domingo que as acusações são "insensatas" e "incompreensíveis" e que só buscam justificar "futuras ações" contra o Irã.
O príncipe herdeiro saudita, Mohamed bin Salman, cujo país é o grande rival regional do Irã, assegurou que Riad está "disposto e capacitado" responder a esta "agressão terrorista".
G1
Portal Santo André em Foco
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, não descartou no domingo (15) retaliar o ataque contra duas instalações da principal companhia petroleira saudita, a Aramco. Nesta manhã, ele deu entender que o Irã pode estar envolvido no incidente. Para a Rússia, discutir retaliação é "inaceitável e contraproducente".
Os bombardeios provocaram a redução à metade da produção do maior exportador mundial e fizeram com que o preço do petróleo disparasse nesta segunda-feira (16).
Os rebeldes iemenitas houthis, que são apoiados pelo Irã no conflito que acontece no Iêmen, disseram ter enviado no sábado (14) dez drones para atacar as instalações, o que provocou incêndios de grandes proporções.
"O fornecimento de petróleo da Arábia Saudita foi atacado. Há motivos para acreditar que conhecemos o culpado", disse Trump no Twitter no domingo. Ele acrescentou que os Estados Unidos estão prontos para atacar, "dependendo da verificação", pois esperam conhecer a versão saudita para determinar como proceder.
Nessa manhã, Trump voltou a se manifestar na rede social e dessa vez indicou que o Irã pode estar envolvido no incidente. O chefe de estado americano disse que em certa ocasião o país derrubou um drone americano alegando que ele estava em seu espaço aéreo "quando, na verdade, não estava nem perto".
"Eles se apegaram fortemente a essa história, sabendo que era uma grande mentira. Agora eles dizem que não tiveram nada a ver com o ataque à Arábia Saudita. Veremos?", declarou.
Donald Trump disse ainda que os Estados Unidos não precisam de petróleo do Oriente Médio. "Somos um exportador de energia e agora o maior produtor de energia do mundo. Não precisamos do petróleo e do gás do Oriente Médio e, na verdade, temos muito poucos cargueiros por lá, mas ajudaremos nossos aliados", escreveu no Twitter.
Embora o chefe de estado americano não tenha acusado diretamente o Irã, o secretário de Estado americano, Mike Pompeo, já o tinha feito anteriormente. Segundo Pompeo, não havia "evidências de que os ataques tenham partido do Iêmen.
O Irã negou acusações e acusou os Estados Unidos de buscarem um pretexto para retaliar o país.
"Tais acusações e comentários infrutíferos e cegos são incompreensíveis e sem sentido. Tais comentários parecem mais conspirações de organizações secretas e de inteligência para prejudicar a reputação de um país e criar um quadro para ações futuras", afirmou o porta-voz do Ministério do Exterior iraniano, Abbas Mousavi, em comunicado.
Repercussão internacional
O Ministério das Relações Exteriores da Rússia disse que é inaceitável discutir uma possível retaliação aos ataques e que usar o incidente para aumentar as tensões no Irã é contraproducente.
"Acreditamos que é contraproducente usar o que aconteceu para aumentar as tensões em torno do Irã, de acordo com a conhecida política dos Estados Unidos. Propostas de ações retaliatórias difíceis, que parecem ter sido discutidas em Washington, são ainda mais inaceitáveis", afirmou o ministério em comunicado.
O porta-voz do premiê Boris Johnson afirmou que os ataques foram uma violação do direito internacional. O ministro de Relações Exteriores do Reino Unido, Dominic Raab, condenou o ataque, mas ressaltou que ainda não está claro de onde partiram os ataques.
Ataques
No sábado (14), ataques de drones provocaram incêndios na unidade saudita de Abqaiq, a maior do mundo dedicada ao processamento de petróleo, e na instalação de Khurais, provocando a redução da produção da petroleira em cerca de 5,7 milhões de barris, o que representa mais de 5 % do suprimento global de petróleo. Não houve relatos de feridos, mas a fumaça foi vista do espaço.
Após o ataque, rebeldes iemenitas houthis, que são apoiados pelo Irã no conflito que acontece no Iêmen, disseram ter enviado dez drones para atacar as instalações da Aramco.
Desde 2015, a Arábia Saudita lidera uma coalização internacional que apoia o governo iemenita e ataca os houthis. Em retaliação, esses rebeldes têm feito vários bombardeios fronteiriços com mísseis e drones contra bases aéreas sauditas e outras instalações no país.
A Organização das Nações Unidas (ONU) e países ocidentais acusam Teerã de fornecer armas ao grupo, algo que o governo iraniano nega.
Piora nas relações Irã/EUA
A relação entre os Estados Unidos e o Irã vem se deteriorando desde a eleição de Donald Trump. Em 2018, Trump cumpriu sua promessa de campanha e retirou seu país do acordo nuclear assinado em 2015.
Na época, os Estados Unidos alegraram que o Irã financiava patrocinava grupos terroristas e não cumpria os termos do tratado – o que não foi confirmado por organizações independentes. Desde então, os americanos adotaram sanções que prejudicam a economia iraniana.
Em julho de 2019, o Irã ultrapassou o limite de 300 kg de urânio de baixo enriquecimento que foi previsto no acordo nuclear em retaliação contra as sanções americanas.
O urânio de baixo enriquecimento é usado para produzir combustível para reatores nucleares, mas, potencialmente, pode servir para a produção de armas nucleares.
A violação dos termos abre espaço para a volta de sanções multilaterais que foram suspensas em troca de o Irã limitar suas atividades nucleares.
G1
Portal Santo André em Foco
A Caixa Econômica Federal registrou mais 12 milhões de transações nesses primeiros dias de saques de recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), que,segundo o governo federal, devem injetar R$ 40 bilhões na economia até março de 2020.
Para evitar que as pessoas sejam vítimas de golpistas, o banco publicou em seu site dicas de segurança.
Dicas de segurança
Evite fornecer a senha ou número do Cartão Cidadão, pois golpistas procuram entrar em contato com os clientes se passando por empregados das centrais de cartões ou do banco, para obter informações e, assim, aplicar golpes.
Não acesse links em nome da Caixa, pois o banco não envia links por e-mail, SMS ou WhatsApp. “Se você receber mensagens desse tipo, desconfie”.
Não faça pré-cadastro para saque do FGTS. Golpistas têm se passado pela Caixa no WhatsApp. Não responda. Em caso de dúvida, procure os canais oficiais do banco.
A área de segurança da Caixa mantém ainda, uma página atualizada com dicas e informações sobre os principais golpes praticados pelos fraudadores.
O banco alerta que não envia mensagens sobre saques das contas vinculada FGTS; não solicita senhas, dados ou informações pessoais do trabalhador; não pede confirmação de dispositivo ou ou acesso à conta por e-mail, SMS ou WhatsApp.
O banco orienta que os trabalhadores busquem informações sobre FGTS disponíveis nos canais oficiais da Caixa, na internet, no endereço fgts.caixa.gov.br, no app FGTS ou no telefone 0800-726-0207, ou direto em suas agências.
Agência Brasil
Portal Santo André em Foco
As exportações brasileiras para os Estados Unidos cresceram 9,5% em agosto deste ano, na comparação com o mesmo período de 2018. Já as importações de produtos daquele país aumentaram 27,9%. Ao mesmo tempo, o comércio com os outros parceiros importantes (China, Argentina e União Europeia) teve queda.
Os dados foram divulgados hoje (16), no Rio de Janeiro, pela Fundação Getulio Vargas (FGV) e mostram que as exportações brasileiras para a Argentina recuaram 38,9% no mês. As vendas para a China caíram 17,1%, enquanto o volume exportado para a União Europeia recuou 7%.
Considerando-se todos os países, a corrente de comércio do país, ou seja, a soma das exportações e importações, caiu 15% entre agosto de 2018 e agosto de 2019. Os valores exportados pelo Brasil, considerando o volume de exportação mais o preço cobrado por esses produtos e serviços, recuaram 13%. O valor dos importados caiu 17%.
Segundo nota da pela FGV, isso pode ser explicado pela “desaceleração no comércio mundial e o baixo nível da atividade brasileira”.
Em termos de volume, as exportações e importações tiveram a mesma queda (-13%), mas os preços dos bens importados recuaram mais do que os preços dos exportados. Em agosto, todos os setores tiveram queda no volume exportado, com destaque para a indústria de transformação.
Agência Brasil
Portal Santo André em Foco
O mercado financeiro espera que a taxa básica de juros, a Selic, seja reduzida em 0,5 ponto percentual, dos atuais 6% ao ano para 5,5% ao ano, na reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC), marcada para esta terça e quarta-feira (18), em Brasília. A expectativa consta da pesquisa semanal do BC a instituições financeiras no Boletim Focus.
Para o mercado financeiro, a Selic voltará a ser reduzida em 0,5 ponto percentual em outubro e permanecerá em 5% ao ano na última reunião do ano marcada para dezembro.
O mercado também não espera por alteração na Selic em 2020. A expectativa, que na semana passada a Selic estaria em 5,25% ao ano no fim de 2020, agora é 5% ao ano. Para 2021, a expectativa é que a Selic volte a subir e encerre o período em 7% ao ano.
A taxa básica de juros é usada no controle da inflação, que está abaixo da meta definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) para 2019 e 2020.
Quando o Copom reduz a Selic, a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle da inflação e estimulando a atividade econômica.
Quando o Comitê de Política Monetária aumenta a Selic, a finalidade é conter a demanda aquecida e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança.
De acordo com as previsões do mercado financeiro, a inflação, calculada pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) deve ficar em 3,45%, em 2019. Essa foi a sexta redução consecutiva na estimativa, que na semana passada estava em 3,54%.
Para 2020, a estimativa também foi reduzida, ao passar de 3,82% para 3,80%, na segunda revisão consecutiva. A previsão para os anos seguintes não teve alterações: 3,75%, em 2021, e 3,50%, em 2022.
A meta de inflação, definida pelo Conselho Monetário Nacional é 4,25% em 2019, 4% em 2020, 3,75% em 2021 e 3,50% em 2022, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo.
Crescimento da economia
A previsão para a expansão do Produto Interno Bruto (PIB) – a soma de todos os bens e serviços produzidos no país – foi mantida em 0,87% em 2019.
A estimativa para 2020 caiu de 2,07% para 2%. Para 2021 e 2022 também não houve alteração nas estimativas: 2,50%.
Dólar
A previsão para a cotação do dólar ao fim deste ano subiu de R$ 3,87 para R$ 3,90 e, para 2020, de R$ 3,85 para R$ 3,90.
Agência Brasil
Portal Santo André em Foco
O dólar opera em alta nesta segunda-feira (16), repercutindo o mau humor dos mercados após os ataques de sábado a instalações da petroleira Aramco na Arábia Saudita, que fazem disparar os preços internacionais do petróleo.
Às 11h37, a moeda norte-americana era vendida a R$ 4,0838, em alta de 0,08%. Na máxima da sessão até o momento, chegou a ser cotada a R$ 4,106. Veja mais cotações.
Os operadores do mercado aguardam, para esta semana, a decisão do Banco Central dos Estados Unidos sobre a taxa de juros do país. O presidente Donald Trump vem pressionando as autoridades monetárias para reduzir a taxa, atualmente entre 2,5% e 2,25%. Analistas do mercado avaliam que a alta do petróleo pode favorecer uma alta da inflação e impedir uma nova queda dessa taxa de juros.
Na última sexta, o dólar fechou em alta de 0,66%, a R$ 4,087, ainda na esteira de expectativas positivas quanto às negociações comerciais entre Estados Unidos e China.
No sábado, ataques provocaram incêndios na unidade saudita da Aramco em Abqaiq, a maior do mundo dedicada ao processamento de petróleo, e na instalação de Khurais, provocando a redução da produção da petroleira em cerca de 5,7 milhões de barris por dia, o que representa mais de 5% do suprimento global de petróleo.
As autoridades sauditas anunciaram que os ataques não provocaram vítimas, mas ainda não informaram quanto tempo será necessário para restabelecer plenamente a produção nas instalações. Analistas acreditam que seriam necessárias várias semanas ou meses para o país voltar à normalidade.
G1
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Um homem foi preso na noite deste domingo (15) suspeito de tentativa de feminicídio, em João Pessoa. A prisão foi feita após uma denúncia de que o suspeito estava na rua da vítima, pela Patrulha Maria da Penha. O suspeito tem 33 anos e foi preso com sintomas de embriaguez.
De acordo com a comandante da Patrulha Maria da Penha, capitã Dayana Cruz, o histórico de violência doméstica do suspeito começou no mês de março. "Já existia uma medida protetiva desde março, após ele ameaçá-la, mas depois eles continuaram morando juntos. Foi então que em agosto ele tentou tirar a vida dela", declarou.
Após a criação da Patrulha Maria da Penha - que atualmente tem 34 mulheres sob proteção - a equipe começou a acompanhar o caso e reforçou a presença da rota na casa dela. Neste domingo, após a equipe receber a informação da presença do suspeito na rua da residência da vítima, foi realizada uma ação conjunta com o 7º Batalhão de Polícia Ambiental, que resultou na prisão em flagrante pelo descumprimento da medida protetiva.
O suspeito foi levado preso para a Delegacia Especializada em Atendimento à Mulher, no bairro do Geisel, em João Pessoa. A Patrulha Maria da Penha continua garantido a proteção da vítima, que tem dois filhos, através da articulação da rede proteção.
G1 PB
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Duas crianças e um homem ficaram feridos na tarde do domingo (15) após serem atingidos por um carro desgovernado, em Cajazeiras, no Sertão da Paraíba. De acordo com a Polícia Militar, as crianças e o homem estavam em uma calçada de uma casa quando dois adolescentes embriagados subiram no local em um carro desgovernado e provocaram o acidente.
O caso aconteceu no Bairro Sol Nascente, por volta das 17h. Conforme a Polícia Militar, ao serem atingidas pelo veículo, as crianças sofreram escoriações leves. Já o homem que também estava na calçada sofreu fraturas nas pernas e costelas. As vítimas foram socorridas por uma equipe do Samu e levadas para o Hospital Regional de Cajazeiras.
Até as 9h50 desta segunda-feira (16), as informações da polícia eram de que as crianças foram atendidas e liberadas ainda no domingo (15). O homem que ficou ferido durante o acidente permanecia internado no hospital, mas não teve o estado de saúde divulgado pela unidade.
Os dois adolescentes que estavam dirigindo o veículo foram apreendidos e conduzidos à Delegacia de Polícia Civil de Cajazeiras. No local, os adolescentes passaram pelo teste do bafômetro e foi constatado o uso de bebida alcoólica. Eles foram ouvidos e liberados.
G1 PB
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Um homem foi preso no domingo (15) suspeito de ferir a companheira dele com golpes de machadinha, em Sousa, no Sertão paraibano. De acordo com o delegado plantonista, Vicente Honório, o casal teria tido uma discussão quando o homem golpeou a mulher na cabeça.
Conforme o delegado, o caso aconteceu na madrugada do domingo, na rua Francisco Nazaré Formiga, bairro Alto do Cruzeiro. A Polícia Militar foi acionada ao local pelos vizinhos da vítima. Ao chegar na residência do casal, o homem foi preso em flagrante e conduzido à Delegacia de Polícia Civil de Sousa.
A mulher foi socorrida e levada para o Hospital Regional de Sousa. Segundo o delegado, ela recebeu atendimento médico e foi liberada. A vítima foi até a Delegacia de Polícia Civil e registrou um Boletim de Ocorrência.
Ainda de acordo com o delegado, o suspeito foi autuado em flagrante por lesão corporal de natureza grave. Ele foi encaminhado para o presídio de Sousa, onde permanece aguardando audiência de custódia.
G1 PB
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O presidente Jair Bolsonaro receberá alta do Hospital Vila Nova Star nesta segunda-feira, 16, no período da tarde, após realização de sessão de fisioterapia, informa boletim médico. Segundo o porta-voz da Presidência, Otávio Rêgo Barros, Bolsonaro deve viajar ainda hoje para Brasília. O presidente se recupera de uma cirurgia realizada no último dia 8, para correção de uma hérnia incisional.
O boletim, assinado pelo cirurgião-chefe Antônio Macedo, pelo clínico Leandro Echenique, pelo diretor-médico do Hospital Vila Nova Star, Antônio Antonietto, e pelo médico da Presidência da República, Ricardo Peixoto Camarinha, informa também que Bolsonaro continuará sua recuperação em domicílio, “devendo seguir as orientações médicas relacionadas a dieta e atividade física, sob supervisão conjunta da equipe médica do Dr. Macedo e da equipe da Presidência da República.”
Recuperação. Na noite de sábado, 14, o presidente passou de uma dieta líquida para uma dieta cremosa. Já na noite de domingo, 15, os médicos começaram a diminuir a alimentação endovenosa (diretamente na veia). Na semana passada, Bolsonaro chegou a usar uma sonda nasogástrica para retirada de ar e líquidos do estômago e do intestino, após uma distensão abdominal.
Visita. No domingo, 15, o presidente recebeu a visita do ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, e de sua esposa, Rosângela Moro. “O homem é forte”, escreveu Moro no Twitter. Já no sábado, 14, o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, foi ao Hospital Vila Nova Star, mas a assessoria do Palácio do Planalto não confirmou se ele conseguiu falar com o presidente. No mesmo dia, Bolsonaro recebeu a visita de parentes. Na segunda-feira, 9, um dia após a cirurgia, o presidente em exercício, Hamilton Mourão, visitou Bolsonaro.
A primeira-dama, Michelle Bolsonaro, e o vereador Carlos Bolsonaro (PSC-RJ), filho do presidente, estão em São Paulo como acompanhantes e dormem no hospital. Já o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) e o senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) fazem visitas ao pai.
O procedimento cirúrgico a que o presidente foi submetido no dia 8 foi o quarto após ele ter sido esfaqueado, há um ano, durante a campanha eleitoral, em Juiz de Fora, no interior de Minas Gerais. A cirurgia, realizada para corrigir uma hérnia que surgiu na região do abdômen, durou cerca de cinco horas e foi considerada bem-sucedida pela equipe médica.
Estadão
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