O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse, nesta quarta-feira (26), que o Brasil não aceitará a taxa de 25% sobre o aço brasileiro imposta pelos Estados Unidos. Segundo o presidente, o Brasil vai recorrer à Organização Mundial do Comércio e ainda poderá sobretaxar os produtos norte-americanos. “Não dá para a gente ficar quieto, achando que só eles têm razão e que só eles podem taxar”, disse em coletiva de imprensa no encerramento da visita ao Japão.
De acordo com Lula, a decisão é ruim para o próprio EUA. “Precisa medir as consequências dessas decisões. Eu acho que vai ser prejudicial aos EUA, vai elevar o preço dos produtos e pode levar a uma inflação”, disse.
Visita ao Japão
Após uma série de agendas do presidente e de sua comitiva no país asiático, foram assinados dez acordos e 80 instrumentos de cooperação entre as duas nações. Entre eles, está a compra de 15 jatos E-190 da Embraer pela All Nippon Airways, com possibilidade de aquisição de mais cinco aeronaves. Segundo o governo federal, são quase R$ 10 bilhões em investimentos que a companhia aérea japonesa está fazendo na empresa brasileira.
A ida de Lula ao país é a primeira de um presidente na condição de visita de Estado ao Japão desde 2019, quando Donald Trump esteve no país. A visita ocorreu para comemorar os 130 anos de relação entre Brasil e Japão.
Logo mais, o presidente segue para o Vietnã. No país, Lula pretende estreitar a parceria estratégica, o diálogo político e a cooperação econômica do país com o Brasil.
“A elevação das relações diplomáticas com o Vietnã ao nível de Parceria Estratégica possibilitará aprofundar o diálogo político, reforçar a cooperação econômica, intensificar o fluxo de comércio e os investimentos, fortalecer a coordenação em temas da agenda multilateral e impulsionar novas iniciativas de cooperação”, afirma o Palácio do Planalto.
R7
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