O STF (Supremo Tribunal Federal) concluiu na noite desta quinta-feira (20) a análise de recursos apresentados pelo ex-presidente Jair Bolsonaro e outros denunciados pela PGR (Procuradoria-Geral da República) por envolvimento em um suposto plano de golpe de Estado para afastar do julgamento os ministros Alexandre de Moraes, Flávio Dino e Cristiano Zanin. Por 9 a 1, Moraes e Dino foram mantidos no caso, e Zanin foi liberado para o julgamento por unanimidade.
O único ministro a votar contra a participação de Moraes e Dino no julgamento foi André Mendonça. Com relação a Moraes, o ministro opinou que ele não poderia julgar um caso em que se apura uma suposta atuação criminosa que envolvia plano para sua prisão e morte.
Sobre Dino, Mendonça destacou que ele deveria ser afastado do caso por no passado ter movido uma ação penal privada contra Bolsonaro. No entendimento de Mendonça, o impedimento de Dino seria necessário para garantir a imparcialidade do julgamento.
Julgamento na Primeira Turma
O julgamento para decidir se Bolsonaro e mais sete pessoas viram rés pelas acusações da PGR vai acontecer em 25 e 26 de março. O julgamento vai acontecer na Primeira Turma do STF em três sessões: duas no dia 25, às 9h30 e às 14h, e a terceira no dia 26, às 9h30.
O colegiado vai analisar as denúncias contra as pessoas que fazem parte do “núcleo 1″ de acusados pela PGR. Estão nessa lista:
Compõem a Primeira Turma os ministros Cristiano Zanin (presidente) Alexandre de Moraes, Flávio Dino, Cármen Lúcia e Luiz Fux.
R7
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