O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) exonerou 10 ministros com mandatos parlamentares para que eles participem, neste sábado (1º), das eleições das cúpulas da Câmara dos Deputados e do Senado.
Hugo Motta (Republicanos-PB) e Davi Alcolumbre (União-AP) são os favoritos para assumirem pelos próximos dois anos as presidências da Câmara e do Senado, respectivamente.
Assinadas pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), as exonerações dos ministros foram publicadas na edição desta sexta-feira (31) do "Diário Oficial da União", válidas a partir do sábado.
Nos atos, consta que os ministros foram exonerados "a pedido", quando a autoridade solicita a saída. O acordo com Lula é que os ministros retornem aos cargos na próxima semana.
Senado:
Câmara dos Deputados
Três ministros não vão votar
Lula não exonerou as ministras Marina Silva (Meio Ambiente) e Sônia Guajajara (Povos Indígenas), que são deputadas, e o ministro Renan Filho (Transportes), que é senador.
Segundo sua assessoria, Renan Filho optou por não deixar o cargo porque já tinha compromisso familiar agendado.
No caso de Marina e Guajajara, a GloboNews apurou que a decisão de não exonerar as duas ministras foi acordada com Lula. O presidente queria evitar as manchetes dizendo que algum ministro seu votou contra a orientação do governo – o Planalto fechou apoio a Motta e Alcolumbre.
Sônia é filiada ao PSOL, e Marina, à Rede. O PSOL tem um candidato próprio, o deputado Pastor Henrique Vieira (RJ). Já a Rede, que tem um único deputado na Casa — Tulio Gadelha (PE) — apoia Motta.
O problema é que PSOL e Rede formam uma federação. Caso Marina votasse em Motta, isso poderia gerar um constrangimento entre as duas siglas que estão federadas.
g1
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