O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, fez nesta quarta-feira (31) um balanço do ano de 2023 na segurança pública, ao lado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Este deve ser o último compromisso público de Dino no cargo.
A partir desta quinta (1º), ele volta ao posto de senador até o dia 22 de fevereiro, quando está marcada a posse como ministro do Supremo Tribunal Federal (STF). Em declaração inicial, Lula elogiou o trabalho de Dino à frente da pasta.
"Esse encontro que nós estamos realizando é um encontro de prestação de contas de um companheiro que prestou serviço extraordinário ao meu governo, num primeiro ano muito difícil, e que a partir de amanhã não será mais ministro da Justiça", disse.
O novo titular da pasta, o ex-ministro do STF Ricardo Lewandowski, também participou do evento. Ele toma posse nesta quinta-feira (1º) (veja mais abaixo).
Em seguida, Dino apresentou os dados sobre segurança no ano passado. Veja alguns:
Ao citar a queda no número de armas em circulação, Dino atribuiu a medida aos decretos editados pelo governo para restringir o acesso a armamentos. Segundo o ministro, a política gerou uma "redução do armamentismo irresponsável".
"Nós mostramos que menos armas [representam] menos crimes, essa é a síntese do panorama que nós apresentamos em 2023", afirmou.
Troca no ministério
O presidente Lula anunciou a escolha de Ricardo Lewandowski para assumir o Ministério da Justiça e Segurança Pública em 11 de janeiro. O nome dele vinha sendo cotado desde a aprovação de Dino para o Supremo.
A cerimônia de posse de Lewandowski está marcado para as 11h desta quinta. À tarde, haverá uma solenidade de transmissão de cargo no Ministério da Justiça.
O novo ministro já escolheu ao menos três nomes para postos importantes na equipe:
Também confirmou que manterá Andrei Rodrigues, nome de confiança de Lula, na direção da Polícia Federal.
Em entrevista à GloboNews, Lewandowski afirmou que focará esforços na área da segurança pública, e que pretende investir em atividades de inteligência e na coordenação de polícias para combater o crime organizado.
"A segurança pública merecerá especial atenção do Ministério da Justiça sob minha gestão, que deverá expandir as atividades de inteligência e a coordenação entre as distintas autoridades policiais da União, estados e municípios para um combate mais eficaz, mais eficiente, à criminalidade organizada", declarou.
g1
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