O presidente Luiz Inácio Lula da Silva deve viajar na próxima semana para um encontro com o Papa Francisco.

A viagem de Lula, confirmada pelo Palácio do Planalto, aguardava posicionamento do Vaticano em razão do estado de saúde do pontífice.

Na semana passada, o Papa passou por uma cirurgia para retirada de uma hérnia da parede abdominal.

A audiência com o Papa deve ocorrer para a próxima quarta-feira (21), após sinalização positiva do Vaticano.

Na sequência, Lula viajará para a França, onde deve se reunir com o presidente Emmanuel Macron. Na pauta, estão a questão ambiental, o conflito entre Rússia e Ucrânia e as relações bilaterais entre Brasil e França.

Lula afirmou na manhã desta terça-feira (13), durante entrevista à emissora oficial do governo, que quer aproveitar a ida ao Vaticano para se encontrar com o presidente da Itália, Sergio Mattarella.

"Eu quero não apenas encontrar com o Papa, mas que quero encontrar com o presidente da Itália. E depois vou participar de um debate econômico em Paris, sabe, que eu vou fazer o encerramento do encontro econômico", disse o presidente.

Alckmin
Lula afirmou também na entrevista que pediu para que o vice-presidente, Geraldo Alckmin, o represente na cúpula dos países da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac) e da União Europeia. O encontro será realizado em Bruxelas, na Bélgica, em 17 e 18 de julho.

Lula afirmou que fez o pedido a Alckmin para poder realizar viagens pelo Brasil. Auxiliares de Lula avaliam que o presidente optou por dar espaço a Alckmin na agenda internacional devido ao número elevado de convites, além da necessidade de acompanhar mais de perto a articulação de seu governo junto ao Congresso Nacional.

O vice, que acumula o cargo de ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, também deve representar o Brasil na cúpula da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, em São Tomé e Príncipe, em agosto.

g1
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