A Procuradoria Geral da República – leia-se, o procurador geral da República Augusto Aras – estava informada desde a segunda-feira (22) sobre a operação de busca e apreensão, nesta terça (23), contra a "Confraria do Golpe", grupo de empresários que tramavam contra a democracia num grupo de WhatsApp.
Mensagens reveladas pelo site "Metrópoles" mostram que empresários apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL), candidato à reeleição, passaram a defender um golpe de Estado caso o ex-presidente Lula (PT), também candidato à Presidência, vença as eleições de outubro.
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), então determinou que a Polícia Federal cumprisse mandados de busca e apreensão em endereços de oito empresários que participavam do grupo.
A Procuradoria foi intimada às 14h41 de segunda-feira, em certidão assinada pela servidora do Gabinete do Procurador-Geral da República Dayane Pereira da Silva.
Não é verdade, portanto, que o procurador Aras, aliado do presidente Jair Bolsonaro (PL), não tivesse conhecimento do golpe – legal e democrático – contra a Confraria do Golpe feito pela Polícia Federal.
R7
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