O presidente Jair Bolsonaro criticou, nesta sexta-feira (25), lideranças do MST (Movimento Sem-Terra) e disse que os chefes da organização são "marginais" e "manobram pessoas humildes".
"Vocês não têm visto em nosso governo ações do MST, que aterrorizava o campo. Além das armas que nós distribuímos para pessoas de bem, também a titularização tirou poder dos chefes do MST de manobrar pessoas humildes, que, como não tinham nada em definitivo, se submetiam aos caprichos desses marginais", disse.
O atual chefe do Planalto argumentou que seu governo promoveu a mais titularizações de terras pelo país do que os governos anteriores, de Fernando Henrique Cardoso, Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff.
As declarações ocorreram durante cerimônia, realizada no Palácio do Planalto, para regularização de terras no Distrito Federal. O ex-presidente Fernando Collor estava presente no evento, assim como o governador do DF, Ibaneis Rocha, e ministros.
Mais cedo, militantes do MST realizaram um protesto em frente ao Ministério da Educação contra o ministro Milton Ribeiro. A Polícia Federal abriu inquérito para investigar suposto tráfico de influência de pastores na instituição. A corporação recebeu um pedido da CGU (Controladoria-Geral da União) para apurar eventual favorecimento ilegal no repasse de verbas do FNDE (Fundo Nacional de Educação).
O R7 tenta contato com o MST.
Acordo
O acordo firmado entre o Governo do Distrito Federal e a União regulariza a situação fundiária e a adoção de políticas de desenvolvimento urbano em Vicente Pires e em outras áreas do DF. O entendimento trata da participação da União na Terracap (Companhia Imobiliária de Brasília).
R7
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