O presidente Jair Bolsonaro criticou, nesta sexta-feira (25), o presidente da Petrobras, Joaquim Silva e Luna, e pediu soluções em relação à alta nos preços dos combustíveis no país. "O diretor ganha R$ 110 mil por mês. O presidente mais de R$ 200 mil por mês e, no final do ano, ainda tem alguns salários de bonificação. Os caras têm que trabalhar! Têm que apresentar a solução e mostrar o que está acontecendo. ‘Ah, a gasolina está alta’. Cai no meu colo. Eu não tenho como interferir na Petrobras, mas cai no meu colo", disse Bolsonaro.
As declarações ocorreram durante cerimônia realizada no Palácio do Planalto para o lançamento do novo modelo regulatório do Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia), autarquia vinculada ao Ministério da Economia.
O R7 procurou a Petrobras e aguarda retorno.
Durante o evento, Bolsonaro disse que seu "casamento" com o ministro da Economia, Paulo Guedes, é "indissolúvel" e que "não existe divórcio".
O tema é discutido no Congresso Nacional. O plenário do Senado decidiu adiar para depois do Carnaval a votação de dois projetos de lei que discutem estratégias para reduzir o preço dos combustíveis.
Segundo a proposta, a alíquota do imposto na comercialização de gasolina, etanol, diesel, biodiesel, gás de cozinha, derivado de gás natural e querosene de aviação será cobrada sobre o valor fixo por litro e não pelo preço médio do produto. Além disso, o imposto vai incidir apenas uma vez na cadeia de circulação das mercadorias.
R7
Portal Santo André em Foco
Make sure you enter all the required information, indicated by an asterisk (*). HTML code is not allowed.