O ministro Humberto Martins, do STJ (Superior Tribunal de Justiça), arquivou um inquérito aberto para investigar se magistrados da Corte foram alvos de uma investigação ilegal por parte de procuradores da força-tarefa da Operação Lava Jato. As diligências não encontraram provas suficientes de que a prática tenha ocorrido.

As investigações começaram após denúncias publicadas em um site, com base em diálogos trocados por integrantes da operação por meio de um aplicativo de mensagens instantâneas. O MPF (Ministério Público Federal) se manifestou contra a investigação.

O inquérito foi aberto em 19 de agosto do ano passado e apura se os procuradores tentaram intimidar e investigar ilegalmente ministros do tribunal — entre eles, Martins e o filho dele, que é advogado.

No ano passado, Martins negou acesso aos autos do inquérito à Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR). Ele alegou que “futuras diligências sigilosas” justificavam a negativa de acesso.

O magistrado entendeu que as únicas provas apresentadas foram as conversas fruto de invasão hacker e apreendidas no âmbito da Operação Spoofing.

R7
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